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O que é doença de lyme? Saiba se tem cura e se é comum em carrapatos no Brasil

Por  • Editado por Melissa Cruz Cossetti | 

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Montagem Canaltech/Unsplash/Pexels
Montagem Canaltech/Unsplash/Pexels

Transmitida pela picada de carrapatos, a doença de Lyme se popularizou entre o público geral devido à infecção de celebridades como Justin Bieber, Justin Timberlake e Avril Lavigne.

Relatada pela primeira vez em 1975, na cidade de Lyme — no estado de Connecticut, Estados Unidos —, a doença infecciosa é provocada pela bactéria Borrelia burgdorferi. Ela é transmitida pela picada de carrapatos hematófagos (que se alimentam de sangue) do gênero Ixodes.

O caminho do micro-organismo no corpo humano começa no momento da picada, quando a bactéria penetra na pele, alcança a corrente sanguínea e passa a se espalhar pelo organismo.

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Variante brasileira

Com os primeiros casos diagnosticados em 1992 no Brasil, a variante brasileira da doença é conhecida como doença de Lyme símile brasileira ou síndrome de Baggio-Yoshinari.

No território nacional, o principal vetor identificado é o carrapato-estrela, da espécie Amblyomma cajennense.

Sintomas da doença de Lyme

Os sintomas da doença de Lyme variam de acordo com o estágio da infecção. O sinal mais comum na fase inicial é uma reação inflamatória no local da picada, caracterizada por uma mancha avermelhada que não coça, não dói e se expande lentamente. Essa lesão é chamada de eritema migratório (EM).

O eritema apresenta anéis concêntricos avermelhados ao redor da mancha central, conferindo à lesão a aparência de um alvo.

Na segunda fase da doença, a bactéria circula pela corrente sanguínea e pode causar sintomas como:

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  • Cansaço;
  • Febre;
  • Calafrios;
  • Rigidez no pescoço;
  • Dores nas costas, nos músculos, nas articulações e na garganta;
  • Manchas vermelhas em outras partes do corpo;
  • Náuseas e vômitos.

Uma terceira fase — que pode durar meses ou até anos — pode surgir caso o tratamento não seja realizado nas fases iniciais. Nesse estágio, há risco de complicações graves, especialmente de ordem dermatológica, neurológica e reumatológica.

Prevenção e tratamento

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Como a transmissão ocorre por meio de carrapatos, a principal forma de prevenção envolve evitar locais onde esses aracnídeos possam estar presentes — como florestas, regiões com vegetação densa e áreas com presença de animais que podem abrigá-los.

Nessas situações, é recomendado o uso de calças compridas, roupas de manga longa e repelentes específicos contra carrapatos.

Caso a infecção ocorra mesmo com as medidas preventivas, o tratamento deve ser iniciado o quanto antes, assim que houver o diagnóstico.

O tratamento envolve o uso de antibióticos, que podem ser administrados por via oral ou intravenosa, dependendo da gravidade do quadro. A duração do tratamento costuma ser prolongada, a fim de garantir a eliminação da bactéria e reduzir o risco de complicações associadas à doença.

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Fonte: Pfizer; Drauzio VarellaJohns Hopkins Medicine; BBC