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O cérebro é capaz de cicatrizar sozinho?

Por| Editado por Luciana Zaramela | 18 de Janeiro de 2022 às 08h30

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cookelma/envato
cookelma/envato

Quando o cérebro sofre uma lesão, sua capacidade lhe permite formar novas conexões entre os neurônios para impulsionar as funções perdidas. É por causa disso que algumas crianças conseguem se recuperar de determinados acidentes completamente, chegando à idade adulta sem sequelas, por exemplo. Essa característica se chama plasticidade neuronal, também conhecida como neuroplasticidade.

Como cada célula cerebral tem milhares de conexões diferentes, a neuroplasticidade permite redirecionar a sinalização. Esse processo depende das próprias células nervosas para acontecer, como as células gliais, que ajudam a fazer novas conexões e reparar camada protetora em torno das fibras que aceleram os impulsos nervosos.

Especialistas explicam que os primeiros anos de vida de uma criança resultam em um rápido crescimento do cérebro. Ao nascimento, cada neurônio no córtex cerebral tem cerca de 2.500 sinapses; aos três anos de idade, esse número cresce para 15.000 sinapses por neurônio. No entanto, na fase adulta, o número de sinapses é reduzido pela metade, porque à medida que se ganha novas experiências, algumas conexões são fortalecidas, enquanto outras são eliminadas.

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Isso não significa que os cérebros adultos não sejam capazes de se adaptar, mas é necessário entender que o cérebro não é infinitamente maleável. Existem áreas que desempenham papéis críticos em fatores como movimento, linguagem, fala e cognição. Assim, danos a áreas-chave do cérebro podem ser irreparáveis, porque embora haja alguma recuperação, outras áreas do cérebro simplesmente não podem assumir totalmente as funções afetadas.

De qualquer forma, estudos apontam que a neuroplasticidade pode ser estimulada em situações como:

  • Aprender um novo idioma
  • Aprender a tocar um instrumento
  • Viajar para lugares novos
  • Fazer alguma atividade artística/criativa
  • Ler um livro
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Fonte: Science Focus, Very Well Mind