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Número de casos de chikungunya cresce em 2022, mas zika e dengue caem

Por| Editado por Luciana Zaramela | 28 de Dezembro de 2022 às 10h52

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 Mohamed Nuzrath/Pixabay
Mohamed Nuzrath/Pixabay

Segundo o mais recente Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, os casos de chikungunya aumentaram em 2022, em comparação com o último levantamento, realizado em 2019. O maior número de ocorrências vem de Fortaleza (Ceará), com 760 casos a cada 100 mil habitantes.

O levantamento traz a confirmação de 93 mortes por chikungunya, 40% delas ocorridas no Ceará. O Ministério da Saúde ressalta, ainda, que entre janeiro e dezembro deste ano, houve um aumento de um terço dos casos da doença, em comparação com 2019. Com isso em mente, a Secretaria de Saúde de Fortaleza planeja inspecionar 400 mil imóveis até fevereiro do ano que vem.

Em contrapartida, o relatório aponta que as outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti (dengue e zika) diminuíram em 2022, em comparação com o período pré-pandemia. Comparando com os dados de 2019, o número de casos caiu cerca de 8%. A maior quantidade de casos se concentra em Goiás e Rio Grande do Norte.

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Qual a diferença entre chikungunya e dengue?

A infecção por Chikungunya começa com febre, dor de cabeça, mal estar, dores pelo corpo e nas juntas (joelhos, cotovelos, tornozelos, etc), e pode apresentar, em alguns casos, manchas vermelhas ou bolhas pelo corpo. O quadro agudo dura até 15 dias, mas a cura é espontânea.

Em entrevista anterior ao Canaltech, especialistas esclareceram a diferença entre dengue e chikungunya: acontece que a segunda é muito mais intensa, e quem costuma cuidar é reumatologista, porque a pessoa acha que é alguma doença de articulação.

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O problema prático da chikungunya é que em grande parte dos casos, não há cura em curto prazo. Enquanto a dengue fica uma semana e passa, o paciente diagnosticado com chikungunya pode ficar com dor por muitos meses.

Fonte: Agência Brasil