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Novo estudo traz evidências sobre coágulos raros após vacina da covid

Por| Editado por Luciana Zaramela | 28 de Outubro de 2022 às 13h20

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claudioventrella/envato
claudioventrella/envato

Um estudo publicado na plataforma BMJ na última quinta-feira (27) levantou novas evidências acerca da rara coagulação sanguínea após a vacina contra covid-19. A condição conhecida como trombose com síndrome de trombocitopenia já vem protagonizando investigações.

Essa síndrome ocorre quando uma pessoa tem coágulos sanguíneos (trombose), bem como baixa contagem de plaquetas no sangue (trombocitopenia). É muito rara e diferente das condições gerais de coagulação. Tem sido uma preocupação no que diz respeito a vacinas baseadas em adenovírus, ou seja, que usam um vírus enfraquecido para desencadear uma resposta imune. No entanto, ainda não existem evidências claras sobre a segurança comparativa de diferentes tipos de vacinas.

Os pesquisadores analisaram dados de saúde coletados rotineiramente de mais de 10 milhões de adultos na França, Alemanha, Holanda, Espanha, Reino Unido e EUA que receberam pelo menos uma dose de uma vacina contra a covid-19 (AstraZeneca, Pfizer, Moderna ou Janssen) de dezembro de 2020 a meados de 2021.

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A equipe comparou as taxas de trombose e de trombose com trombocitopenia entre as vacinas de adenovírus ( AstraZeneca ou Janssen) e as vacinas de mRNA (Pfizer ou Moderna) dentro de 28 dias após a vacinação.

A análise mostrou um aumento de 30% no risco de trombocitopenia após a primeira dose de AstraZeneca em comparação com Pfizer. Um aumento no risco, embora não estatisticamente significativo, de trombose venosa com trombocitopenia foi observado após a primeira dose da vacina Janssen em comparação com a da Pfizer. Mas os pesquisadores dizem que essa descoberta precisa ser replicada em outros estudos antes que qualquer conclusão firme possa ser tirada.

Fonte: Science Blog