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Novo chip pode ajudar a combater gordura no fígado

Por| Editado por Luciana Zaramela | 10 de Abril de 2023 às 18h41

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LunaKate/Envato
LunaKate/Envato

Em estudo publicado no último dia 23 na revista científica Communications Biology, pesquisadores apresentaram um novo dispositivo capaz de ajudar a combater a esteatose hepática (mais conhecida como gordura no fígado).

A doença ocorre por conta da deposição de gordura excessiva no fígado, e pode levar a danos hepáticos graves, aumentando o risco de desenvolver diabetes, doenças cardíacas, câncer e vários outros problemas de saúde.

Atualmente, o transplante de fígado é o único método para curar a doença, mas não é uma tarefa fácil encontrar doadores compatíveis. Com isso em mente, o grupo japonês desenvolveu uma plataforma que pode ajudar a entender melhor a condição.

Os pesquisadores sugerem que as interações biológicas que ocorrem no eixo intestino-fígado em animais e humanos são muito diferentes, então é insuficiente estudar apenas animais. Para suprir essa necessidade, a tecnologia imita as circulações que ocorrem entre o intestino e o fígado humanos.

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A novidade consiste em duas câmaras separadas conectadas por meio de um canal fluídico composto por válvulas de abertura e fechamento. A primeira e a segunda câmaras contêm linhagens celulares de intestino humano e fígado co-cultivadas, respectivamente.

Projetada usando um tipo de silicone, a ferramenta conta com com substâncias adicionais para manter as moléculas de gordura longe do chip e evitar o crescimento indesejável de células. Além disso, a plataforma também vem com uma microbomba integrada e algumas microválvulas que regulam o fluxo de fluidos.

Vale ressaltar que a invenção não é afetada por fatores como o microbioma intestinal. No entanto, pode imitar condições semelhantes à doença hepática melhor do que qualquer outro dispositivo existente, de acordo com os pesquisadores.

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“Planejamos usar organoides do fígado e do intestino derivados de células-tronco humanas para que possamos investigar sob condições precisamente controladas que imitam mais de perto os contextos fisiológicos dos pacientes”, apontam os cientistas.

Fonte: Communications Biology via Interesting Engineering