Nova pulseira inteligente relaxa o sistema nervoso e ajuda a "desestressar"
Por Natalie Rosa • Editado por Luciana Zaramela |
Não é difícil encontrar, hoje em dia, uma pessoa que entenda que está sofrendo de alguns distúrbios psicológicos, como estresse, insônia e ansiedade — principalmente em tempos de pandemia. Pensando nisso, a empresa Apollo acaba de apresentar um dispositivo vestível que promete ajudar o usuário a combater esses problemas e ter mais qualidade de vida.
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Batizado de Apollo Neuro, o aparelho é uma pulseira que pode até ser comparada com um relógio inteligente. Porém, em vez de coletar dados, como a quantidade de passos ou ainda monitorar as suas corridas, o acessório emite vibrações leves para ajudar o corpo a melhorar o processo de relaxamento, reduzindo o estresse e aprimorando o sono.
Como funciona?
O Apollo Neuro atua diretamente no sistema nervoso autônomo, que é responsável por regular as ações inconscientes do organismo e que conta com três divisões que funcionam de formas diferentes. Enquanto o sistema nervoso entérico controla as funções gastrointestinais, o sistema nervoso simpático estimula as reações de medo e estresse, e o sistema nervoso parassimpático estimula a resposta de descanso do corpo.
Os sistemas simpáticos e parassimpáticos se complementam, com o primeiro provocando no organismo um estado de agitação e alerta, que acontece devido à liberação de um hormônio chamado norepinefrina. Então, o sistema parassimpático provoca o relaxamento do corpo, o devolvendo a uma condição de estabilidade, graças à liberação do composto acetilcolina, um neurotransmissor. Essa liberação, portanto, é exatamente o que o Apollo Neuro promete fazer através das vibrações.
Anos de pesquisa
A pulseira é o resultado de cinco anos de estudo e testes em laboratórios e na vida real, sendo indicada tanto para adultos como para crianças, e pode ser usada tanto no pulso como no tornozelo. Através do aplicativo para smartphones, o usuário pode escolher entre sete modos diferentes de vibração para estados variados, sendo possível ainda modificar a duração e a intensidade da experiência.
A recomendação é que o usuário deixe o dispositivo no pulso ou no tornozelo por, no mínimo, duas horas por dia, variando entre os modos para descobrir quais se adaptam às diferentes situações enfrentadas por cada um. Não existe restrição de tempo máximo de uso do aparelho.
A pulseira foi desenvolvida pelos cientistas David Rabin e Greg Siegle, da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, que descobriram que determinadas combinações de ondas sonoras inaudíveis e de baixa frequência podem estimular a resposta de relaxamento do sistema nervoso parassimpático, através do tato.
Fonte: Futurism