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Neurossensores do tamanho de um grão de sal prometem restaurar danos cerebrais

Por  • Editado por Luciana Zaramela |  • 

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NomadSoul1/Envato
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Pesquisadores da Baylor University desenvolveram microsssensores sem fio, com o tamanho de um grão de sal, que podem registrar e estimular a atividade cerebral. A aposta é que eles sejam o futuro do sistema de interface cérebro-máquina.

Interfaces cérebro-máquina (BCIs) são dispositivos que podem um dia ajudar pessoas com lesões cerebrais a se moverem ou se comunicarem. Mas a maioria desses sistemas usa um ou dois sensores que contemplam algumas centenas de neurônios, mas os neurocientistas estão interessados ​​em sistemas que são capazes de coletar dados de grupos muito maiores de células cerebrais.

Esses neurograins gravam independentemente os pulsos elétricos feitos por neurônios disparando e enviam os sinais sem fio para um hub central, que coordena e processa os sinais. No estudo em questão, os pesquisadores demonstraram o uso de quase 50 desses neurograins para registrar a atividade neural em um roedor.

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Funciona como uma torre de telefone celular em miniatura, empregando um protocolo de rede para coordenar os sinais dos neurônios, cada um com seu próprio endereço de rede. O objetivo do estudo era demonstrar que o sistema poderia registrar sinais neurais de um cérebro. A equipe colocou 48 neurograins no córtex cerebral do animal e registrou com sucesso sinais neurais característicos associados à atividade cerebral espontânea.

A equipe também testou a capacidade dos dispositivos de estimular o cérebro, bem como registrar a partir dele. A estimulação é feita com pequenos pulsos elétricos que podem ativar a atividade neural. A estimulação é conduzida pelo mesmo centro que coordena o registro neural e a expectativa dos pesquisadores é que um dia restaure a função cerebral perdida por doença ou lesão. O estudo completo pode ser encontrado aqui

Fonte: Futurity