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Não há medicamentos para tratamento precoce da COVID-19, segundo estudos

Por| Editado por Luciana Zaramela | 30 de Junho de 2021 às 14h30

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DragonImages/Envato
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Com a COVID-19 causando preocupações na população mundial, instituições concentraram esforços em dois possíveis aliados nessa batalha: as vacinas e os medicamentos. No entanto, no que diz respeito a tratamento precoce, os estudos apontam: simplesmente não existem medicamentos que cumpram essa finalidade.

Alguns dos medicamentos mais relacionados ao tratamento precoce contra a COVID-19 são hidroxicloroquina (indicado para tratamento da artrite reumatoide​, lúpus eritematoso, afeções dermatológicas e reumáticas), azitromicina (um antibiótico usado no tratamento de infecções do trato respiratório, ISTs, entre outras doenças), ivermectina (usada no tratamento de vários tipos de infestações por parasitas) e nitazoxanida (antiparasitário que combate helmintos e protozoários). 

Segundo a Agência Pública, as farmácias brasileiras venderam mais de 52 milhões de comprimidos desses medicamentos que constituem o chamado “kit covid”, em um ano de pandemia. Ao todo, foram vendidos mais de 6,6 milhões de frascos e caixas desses quatro remédios de março de 2020 a março de 2021.

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Mas até então, não há estudos que comprovem a eficácia desses remédios. Em março, um painel de especialistas internacionais da Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que hidroxicloroquina não deve ser usada para prevenir a infecção de COVID-19. Os especialistas do Grupo de Desenvolvimento de Diretrizes da OMS analisaram os resultados de seis ensaios clínicos com mais de 6 mil participantes para concluir isso.  

Esses estudos apontaram que a hidroxicloroquina "não teve efeito significativo algum sobre os níveis de morte e admissão hospitalar", e que não influencia a taxa de infecção, além de justamente aumentar o risco de efeitos adversos. 

A OMS também não recomenda o uso de ivermectina no tratamento da COVID-19. No início de março, a organização chegou a descartar qualquer benefício no uso do remédio nesses casos, com base em estudos científicos rigorosos feitos em várias partes do mundo. 

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Fonte: Twitter, UOL, Nações Unidas Brasil, Agência Pública, Clinical Infectious Diseases