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Mulher perde mãos e pernas por sequelas da COVID-19

Por| 28 de Dezembro de 2020 às 17h00

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fernando zhiminaicela/Pixabay
fernando zhiminaicela/Pixabay

Mesmo depois de quase um ano de pandemia, a COVID-19 continua sendo uma doença para lá de misteriosa, com direito a uma safra de enigmas sendo decifrados dia após dia pelos especialistas. E uma mulher da Inglaterra viveu na pele as surpresas indesejáveis que essa doença pode causar: ela teve suas mãos e pés amputados por sequelas relacionadas à COVID-19.

A mulher se chama Caroline Coster, tem 58 anos e mora na cidade de Bedford. Em entrevista à BBC News, ela conta que foi infectada pelo vírus no mês de março, foi colocada em coma induzido por um mês e quase morreu em duas ocasiões, até que chegou a ter sepse — um conjunto de manifestações graves em todo o organismo produzidas por uma infecção — e precisou amputar pés e mãos.

Além disso, Caroline foi forçada a se aposentar como professora e agora está se adaptando à sua nova vida. Durante a entrevista, ela faz um alerta para que as pessoas levem a COVID-19 mais a sério, uma vez que, mesmo quem tem um histórico de saúde razoavelmente bom, como era o caso dela, pode sofrer sequelas. "É uma doença séria e se não for séria para você, pode ser séria para o idoso que mora ao lado, ou para sua mãe, ou para a sua avó", reflete. "Por favor, use uma máscara, por favor, mantenha distância, por favor, leve a COVID-19 a sério. É uma doença terrível", diz a professora.

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De qualquer forma, no que diz respeito ao futuro, Caroline se mostra otimista. "Minha primeira vida foi boa. Minha segunda vida também vai ser boa. Vai ser diferente, mas vai ser boa". Ainda assim, a professora aposentada conta: "Reduzi a imunidade por causa da sepse, não tenho anticorpos contra COVID-19, posso pegá-la novamente".

Se a COVID-19 em si ainda é um mistério, sua relação com outras doenças e consequências acaba sendo algo mais difícil ainda de decifrar. Há poucos dados disponíveis sobre a relação entre sepse e a doença que tem assolado a população mundial no ano de 2020.

Fonte: BBC News