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Morte de voluntário foi por combinação de remédios sem ligação com a CoronaVac

Por| 12 de Novembro de 2020 às 22h00

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Pixabay
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Nesta última segunda-feira (9), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a paralisação dos testes com a vacina CoronaVac depois que um dos voluntários dos experimentos foi encontrado morto em seu apartamento. Não demorou muito para que algumas questões se esclarecessem e fosse constatado que, na verdade, a vítima havia supostamente se suicidado — seu falecimento não tinha nada a ver com o imunizante.

O órgão deu sinal verde para que os testes recomeçassem nesta última quarta-feira (11); porém, novas informações a respeito do falecimento do voluntário começam a vir à tona, para tranquilizar um pouco mais aqueles que ainda ficaram com uma pulga atrás da orelha em relação a uma eventual reação mortal da nova vacina. Afinal, a equipe da TV Globo conseguiu acesso ao relatório do Instituto Médico Legal (IML) sobre o corpo.

Segundo o documento, o indivíduo — que não pode ter sua identidade revelada por motivos de segredo contratual — passou por um exame toxicológico que apontou a presença de álcool em seu sangue, grandes quantidades de sedativos e um analgésico “mil vezes mais forte do que a morfina”, utilizado exclusivamente para finalidades cirúrgicas. Esses três compostos, juntos, certamente foram mortais para seu coração. Não foram encontrados traços de drogas ilícitas e a investigação ainda apura se o caso foi mesmo de suicídio.

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O resultado do exame do IML bate com o cenário no qual o cidadão foi encontrado já sem vida — atendendo a um chamado anônimo, os policiais encontraram o corpo no banheiro de seu apartamento, caído ao lado de uma seringa e várias ampoulas de remédio. Visto que o caso segue em sigilo, é impossível saber mais detalhes — incluindo como o voluntário conseguiu tantos medicamentos de uso restrito ao setor hospitalar.

Fonte: G1