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MedTech | As 5 inovações cientificas mais interessantes do mês [07/22]

Por| Editado por Luciana Zaramela | 31 de Julho de 2022 às 16h00

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claudioventrella/Envato
claudioventrella/Envato

No mês de julho, não faltaram inovações científicas para compor os avanços da tecnologia na área da saúde. Especialistas se concentraram no diagnóstico e no tratamento de doenças a partir de métodos criativos e fora da curva. Confira as cinco criações mais interessantes:

Sonda para diagnóstico precoce de tumores

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Cientistas e médicos chineses desenvolveram uma sonda imunofluorescente para o diagnóstico precoce e a navegação intra-operatória de tumores. A a tecnologia é baseada em nanocorpos totalmente humanos e reforçada com corante próximo ao infravermelho, para facilitar a geração de bioimagens de tumores metastáticos.

O grande avanço foi a criação de um nanocorpo anti-tumoral derivado de células humanas — funciona como transportador biocompatível de alta afinidade, capaz de sintetizar a nova sonda imunofluorescente.

Espuma sintética curativa

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Enquanto isso, especialistas da Vanderbilt University desenvolveram uma espuma sintética biodegradável capaz de suprimir a inflamação e cicatrizar feridas crônicas na pele. O novo material foi testado em suínos e a expectativa é que um dia possa acelerar o reparo tecidual entre pacientes com feridas que não cicatrizam com facilidade.

A espuma de politiocetal uretano também deve ser utilizada na cicatrização de úlceras de pele ou contusões decorrentes de trauma. No entanto, de acordo com os próprios cientistas, os biomateriais de origem natural têm "baixas propriedades mecânicas e custos exorbitantes" que limitam seu desempenho e uso.

Lente de contato com nanoagulhas

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Uma equipe de pesquisadores de diversas universidades americanas e coreanas criou uma lente de contato especial com nanoagulhas embutidas para o tratamento de doenças oculares. As nanoagulhas embutidas na lente se decompõem com o tempo, liberando medicações, e são tão pequenas que não causam dor ou desconforto.

Os produtos foram criados à base de silício (Si), que leva algum tempo para se degradar no olho, sendo "cultivadas" a partir de uma mistura do elemento químico com medicações. A essa mistura, é aplicada uma camada de polímeros, cobrindo as agulhas com polimetilmetacrilato (acrílico).

Diagnóstico de lágrimas

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Que tal diagnosticar doenças apenas a partir da lágrima? Um novo método chamado Incorporated Tear Exosomes Analysis via Rapid-Isolation System (iTEARS) — ou Análise Incorporada de Exossomas de Lágrimas via Sistema de Isolamento Rápido, em português, é a grande novidade desse ramo. O sistema coleta e purifica pequenas partículas chamadas exossomas do líquido.

Os exossomas são vesículas liberadas pelas células, capazes de dizer muito sobre a saúde de uma pessoa a partir da presença de uma proteína específica, por exemplo, e então indicar algumas doenças. Com o novo método, foi possível distinguir entre pessoas saudáveis e outras com vários tipos de síndrome do olho seco com base em 400 tipos diferentes de proteína.

Chupeta com biossensores

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A lista de inovações científicas mais interessantes do mês de julho se encerra com uma chupeta que mede a glicose, desenvolvida por pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos EUA. Para medir a glicose na criança, os pesquisadores desenharam uma chupeta com um bico, que continha um canal estreito e aberto. Ao chupar o bico, pequenas quantidades de saliva são transferidas para uma diminuta câmara de detecção, e os movimentos da boca do bebê promovem um fluxo unidirecional da boca para a câmara eletroquímica.