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MedTech | As 5 inovações cientificas mais interessantes do mês [05/22]

Por| Editado por Luciana Zaramela | 31 de Maio de 2022 às 11h01

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Victorien Ameline/Unsplash
Victorien Ameline/Unsplash

Durante este mês de maio, cientistas conseguiram encontrar um novo meio de tratar glaucoma e de monitorar a glicose no sangue. Além disso, estudos trouxeram à tona benefícios de uma terapia pouco conhecida para tratar a covid longa. Veja as cinco inovações científicas mais interessantes do período em questão.

Lente e prótese de seda

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Um artigo publicado no último dia 3 na Horizon Magazine lançou luz sobre um novo material utilizado na criação de próteses e lentes de contato: a seda, fabricada pelo bicho-da-seda-da-amoreira (Bombyx mori). Ainda não há uma previsão de quando a seda chegará ao mercado nesses dispositivos, mas os cientistas responsáveis já destacam benefícios para pacientes com presbiopia.

Nos joelhos, a ideia é inserir a prótese e então preencher pelo fluido do tecido. Na prática, o material permitirá que o tecido se regenere e será absorvido no fim.

Lente de contato capaz de tratar glaucoma

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Ciantistas da Sun Yat-Sen (China) desenvolveram uma lente de contato smart capaz de tratar glaucoma, uma doença grave causada pelo aumento da pressão intraocular, levando à perda de visão. A lente conta com uma camada externa que tem seis pequenas placas de cobre dispostas em um anel ao redor da pupila, responsáveis por detectar a deformação ocular.

A camada interna dessa lente — que representa uma das inovações científicas mais interessantes do mês — é carregada com um remédio que é liberado apenas quando a lente "julga necessário", ou seja, quando recebe um sinal do computador através de uma antena.

Microagulhas para monitorar glicose

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No último dia 9, um estudo conduzido por cientistas da University of California (EUA) destacou dispositivo com microagulhas, capaz de monitorar os níveis de glicose e álcool no sangue, simultaneamente e em tempo real. O dispositivo funciona como um adesivo, e as microagulhas detectam biomoléculas presentes no fluido que envolve as células sob a pele. Em seguida, as informações são transmitidas para um aplicativo.

Para a detecção, as pontas das agulhas contam com diferentes enzimas, que reagem à glicose, ao álcool e ao lactato, um ácido produzido pelos músculos, glóbulos vermelhos e células cerebrais durante determinadas atividades físicas. Essas reações geram pequenas correntes elétricas, e os resultados são exibidos no app.

Espuma biodegradável curativa

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Conforme noticiamos neste mês, pesquisadores da Vanderbilt University (EUA) descreveram a descoberta de uma espuma biodegradável capaz de curar feridas na pele. Os experimentos conduzidos em porcos foram bem-sucedidos.

A ideia da espuma é interromper o processo inflamatório e melhorar a irrigação sanguínea. Na prática, a tecnologia reduz os elementos de oxigênio reativo, liberados durante a necrose e a inflamação, o que por sua vez diminui o estresse oxidativo. Enquanto o tecido regenerado substitui o danificado, o produto vai se degradando. Os testes em humanos devem começar em breve.

Terapia à base de luz para tratar covid longa

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A lista de inovações científicas mais interessantes do mês de maio se encerra com uma terapia à base de luz, capaz de tratar covid longa. A ideia vem de pesquisadores brasileiros, e as informações foram publicadas na revista científica Laser Physics Letters. Eles desenvolveram uma bota para recuperar o sistema circulatório, que utiliza a tecnologia do laser.

A luz é aplicada para estimular o metabolismo e contribuir para a proliferação de células e a cicatrização ou em moléculas fotossensibilizadoras e uma fonte de luz externa para produzir espécies reativas de oxigênio e inativar microorganismos potencialmente perigosos.