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Medicamentos para "kit intubação" chegam ao Brasil

Por| Editado por Luciana Zaramela | 16 de Abril de 2021 às 16h10

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HalGatewood/Unsplash
HalGatewood/Unsplash

Para ajudar no tratamento de pacientes internados em decorrência do novo coronavírus (SARS-CoV-2), um grupo de empresas decidiu doar medicamentos que estavam em falta no Brasil. O carregamento de remédios conhecidos pelo nome de "kit Intubação" foram importados da China e chegaram ao país na noite de quinta-feira (15). Agora, o Ministério da Saúde deve coordenar a doação da compra feita pelo Itaú Unibanco, Klabin, Raízen, TAG, Petrobras, Vale e Engie.

De acordo com o Ministério da Saúde, foram comprados 2,3 milhões de medicamentos para a intubação orotraqueal de pacientes da COVID-19. Nesta sexta-feira (16), os insumos já devem ser distribuídos, sendo que cerca de 400 mil serão destinados para o estado de São Paulo.

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No total, serão doados 3,4 milhões de medicamentos até o final do mês. Os medicamentos têm capacidade para serem utilizados em 500 leitos pelo período de um mês e meio, de acordo com as estimativas. Inclusive, os itens doados já possuem autorização para importação emitida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e poderão ser usados de forma imediata.

Este repasse da Saúde acontece após uma série de ofícios enviados pelo governo de São Paulo, quem pediam ajuda emergencial na reposição dos medicamentos que são itens essenciais no tratamento de pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).

O que é "kit intubação" da COVID-19?

Vale explicar que o "kit Intubação" é uma combinação de medicamentos, como sedativos, para controlar os movimentos e a dor de cada paciente da COVID-19 que é intubado. Nessas circunstâncias, a sedação é fundamental para que o paciente não sofra durante a inserção do produto e até mesmo enquanto respira através de um tubo ligado à sua traqueia, acoplado a um ventilador pulmonar.

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Sem os sedativos, o paciente pode até tentar arrancar o tubo por causa de desconforto e dor. No Brasil, para evitar essa atitude, alguns hospitais chegaram a amarrar os pacientes no leito, enquanto aguardavam novos lotes do medicamento, conforme verificou o G1. Entre os medicamentos estão: fentanil; propofol; midazolam; e cizatracurio.

De acordo com levantamento realizado pelo Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo (Cosems/SP), mais de 60% dos serviços municipais do estado de São Paulo estão com os estoques zerados de medicamentos do "kit intubação". A situação se repete em outros estados brasileiros.

Fonte: Agência BrasilG1