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Macarrão é mais saudável do que se pensa, concluem cientistas

Por| Editado por Luciana Zaramela | 12 de Janeiro de 2023 às 13h43

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Timolina/envato
Timolina/envato

Muitas pessoas deixam o macarrão de lado quando começam alguma dieta. No entanto, os especialistas afirmam que esse alimento pode ser muito mais saudável do que se imagina. Acontece que não é apenas carboidrato: uma xícara (cerca de 145 gramas) de massa cozida contém cerca de 38 g de carboidratos, 7,7 g de proteína e 0,6 g de gordura, além de toda a água que é absorvida no cozimento e muitas vitaminas e minerais.

Os especialistas afirmam que descrever um alimento com base apenas em um de seus principais componentes é um hábito chamado de abordagem reducionista da nutrição, e que é preciso entender que existem recomendações sobre quantas calorias devemos ingerir por dia, mas também existem recomendações sobre o perfil dos macronutrientes (ou seja, tipos de alimentos) que fornecem essa energia.

Tendo isso em mente, vale compreender que gorduras, carboidratos e proteínas são macronutrientes, posteriormente decompostos no corpo para produzir energia, e devemos obter 45 a 65% de nossa energia de carboidratos, 10 a 30% de proteínas e 20 a 35% de gorduras.

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Segundo a comunidade científica, a massa tem proteína suficiente para equilibrar com os carboidratos, uma vez que o trigo é uma fonte de proteína. Segundo um estudo publicado na Science Direct, as pessoas de dieta demonstraram perder mais peso quando sua dieta inclui macarrão regularmente. A análise também permitiu descobrir que macarrão é melhor para os níveis de glicose no sangue pós-refeição do que pão ou batata.

A conclusão é que, em vez de descartar completamente o macarrão, as pessoas podem considerar reduzir o tamanho das porções ou mudar para macarrão integral, por exemplo, que tem maior teor de fibras e traz benefícios para a saúde intestinal.

A depender do acompanhamento, o macarrão também pode ser um bom lugar para "esconder" vegetais, o que ajuda na hora de apresentar esses alimentos para crianças que não costumam gostar.

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Fonte: The Conversation, Science Direct