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Lecanemab: órgão de saúde dos EUA aprova novo remédio para Alzheimer

Por| Editado por Luciana Zaramela | 09 de Janeiro de 2023 às 13h41

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cobaltstock/envato
cobaltstock/envato

Na sexta-feira (6), a Administração Federal de Alimentos e Medicamentos (FDA), órgão de saúde pública dos Estados Unidos, aprovou o Lecanemab, remédio que apresentou resultados promissores contra o Alzheimer em novembro. O tratamento, desenvolvido pela farmacêutica norte-americana Biogen e a japonesa Eisai, é indicado para o estágio inicial da doença.

O remédio, que passou a ser chamado comercialmente de Leqembi, é um tipo de anticorpo monoclonal — a estratégia já é adotada no combate de outras doenças, como câncer e covid-19. Nos testes, o Lecanemab reduziu, com sucesso, o avanço do declínio cognitivo causado por esta doença, considerada até então como irreversível.

O Leqembi foi aprovado pelo processo de análise acelerada do FDA, um método que agiliza o acesso a um medicamento quando se acredita que ele tenha um benefício clínico, com base em seu impacto em biomarcadores ligados a uma doença.

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As farmacêuticas revelaram que o remédio deve ser lançado a um preço anual de US$ 26,5 mil. Além disso, a ideia é pedir autorização para o Legembi no Japão e na União Europeia até 31 de março. A estimativa é que a aprovação da autoridade japonesa aconteça no máximo até o fim do ano.

A Eisai também levanta a projeção de que, em um período de apenas três anos, o número de pacientes nos EUA elegíveis para o remédio pode chegar a cerca de 100 mil. Considerando um aumento a cada ano, esse número pode chegar a cerca de 2,5 milhões até 2030.

As atuais restrições de cobertura para medicamentos aprovados pelo caminho acelerado podem ser reconsideradas com base em sua revisão contínua das informações disponíveis Se o medicamento receber a aprovação tradicional da FDA, pode alcançar uma cobertura mais ampla.

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Além do Lecanemab, pesquisadores vêm estudando um possível tratamento para o Alzheimer: gemfibrozila (especialmente indicado para reduzir o colesterol) e o ácido retinoico, também conhecido como tretinoína, um derivado da vitamina A (usado para tratar várias doenças, desde acne até psoríase, uma doença autoimune).

Fonte: Reuters