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Estudo descobre possível tratamento para Alzheimer em remédios já conhecidos

Por| Editado por Luciana Zaramela | 03 de Novembro de 2021 às 15h29

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iLexx/envato
iLexx/envato

Pesquisadores vêm estudando, dia após dia, um possível tratamento para o Alzheimer. No entanto, um novo estudo do Rush University Medical Center (EUA) aponta que dois medicamentos já disponíveis nas farmácias podem ter potencial contra a doença, não apenas neutralizando os danos cerebrais causados, mas também melhorando a cognição.

Trata-se do gemfibrozila (especialmente indicado para reduzir o colesterol) e o ácido retinoico, também conhecido como tretinoína, um derivado da vitamina A (usado para tratar várias doenças, desde acne até psoríase, uma doença autoimune).

Os dois medicamentos estão sendo estudados por seu forte impacto no cérebro e um novo papel potencial que poderia um dia levá-los a lutar contra o Alzheimer, ainda considerado uma doença cerebral incurável. Os dois remédios contam com uma capacidade de se concentrar nos astrócitos do cérebro, células que podem ser responsáveis ​​pelo acúmulo de uma placa pegajosa que danifica os neurônios (chamada de beta amiloide).

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A equipe de pesquisadores descobriu que esses dois medicamentos, quando usados ​​juntos, forçam os astrócitos a reverter o processo destrutivo e reduzem a placa beta amiloide, melhorando a função cognitiva. As descobertas sugerem que, futuramente, talvez essas drogas possam ser reaproveitadas para induzir os astrócitos a um papel benéfico.

De qualquer forma, ainda não se sabe quando os experimentos podem avançar para um ensaio clínico com a participação de seres humanos. Por enquanto, as análises foram conduzidas apenas em camundongos. O estudo pode ser encontrado aqui.

Fonte: Medical Xpress