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Já imaginou curar queimaduras com luz? A ciência já, e o método é promissor!

Por| Editado por Luciana Zaramela | 10 de Agosto de 2021 às 22h00

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Rennier Ligarretto Feo/Unsplash
Rennier Ligarretto Feo/Unsplash

Um estudo da Universidade de Buffalo (EUA) descobriu que a fotobiomodulação (uma terapia realizada com o auxílio de luzes) tem potencial para regenerar tecidos e acelerar a recuperação de queimadura. 

A terapia tem sido usada de forma eficaz no tratamento de suporte ao câncer, degeneração macular relacionada à idade e até o Alzheimer. Isso porque um denominador comum entre essas doenças é o papel central da inflamação, e o estudo aponta um papel da fotobiomodulação em suavizar a inflamação, enquanto promove a regeneração do tecido.

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O que é fotobiomodulação?

Conhecida antes como laserterapia de baixa intensidade (LLLT), a fotobiomodulação nada mais é que o tratamento de feridas e lesões usando luz, seja laser ou LED. A luz aplicada é capaz de ativar ou inibir comportamentos celulares essenciais no processo de recuperação, ou seja, é possível modular o tratamento com base na dose, na potência, no tempo e na frequência de aplicação.

O estudo mediu o efeito da fotobiomodulação a laser e em baixas dosagens no fechamento de queimaduras de terceiro grau durante um período de nove dias. O tratamento estimulou vários tipos de células envolvidas na cura, incluindo fibroblastos (as principais células do tecido conjuntivo do corpo que desempenham um papel importante na reparação de tecidos) e macrófagos (células imunológicas que reduzem a inflamação, limpam os restos celulares, e combatem infecções).

Os pesquisadores também desenvolveram um protocolo preciso de cicatrização de queimaduras para tratamentos de fotobiomodulação para garantir que o uso do laser não cause lesões térmicas adicionais inadvertidamente. O estudo completo pode ser encontrado aqui.

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Fonte: Futurity