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Imunidade contra COVID-19 pode durar até 6 meses após infecção, diz novo estudo

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swiftsciencewriting/Pixabay
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Em novo estudo divulgado nesta quarta-feira (3), feito com 20 mil pessoas, após a infecção pelo coronavírus, cerca de 88% dos pacientes que tiveram a doença e se recuperaram ainda contaram com anticorpos no organismo durante seis meses. Em três meses, 99% ainda apresentavam os anticorpos.

Os dados vêm de apenas um dos estudos que estão sendo realizados no mundo para analisar a resposta imune após a contaminação pelo SARS-CoV-2. De acordo com autoridades de saúde, ainda não está claro, no entanto, por quanto tempo o organismo fica imune após uma vacinação, principalmente no momento atual, com o aparecimento de mutações.

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A pesquisa mostra ainda que 26% dos participantes do estudo, que foi realizado com a análise de dados e coleta de sangue, saliva e urina entre o fim de maio e início de dezembro, estavam com tosse, sendo que 28% tiveram febre e 43% relataram a perda de olfato. Cerca de um quarto dos voluntários era assintomático.

Entre os 20 mil participantes estavam jovens adultos brancos, negros, asiáticos e pessoas que vivem em regiões menos favorecidas e que tinham mais chances de testar positivo para a COVID-19. O cientista chefe do UK Biobank, responsável pelo estudo, diz que mesmo com os dados, ainda não há como ter certeza da forma na qual os anticorpos se relacionam à imunidade.

"Os resultados sugerem que as pessoas possam estar protegidas contra infecções subsequentes por pelo menos seis meses. Um acompanhamento mais prolongado permitirá determinar quanto tempo pode durar essa proteção", completa.

Fonte: BBC

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