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Importação da vacina da Janssen para o Brasil é adiada

Por| Editado por Luciana Zaramela | 14 de Junho de 2021 às 15h30

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ABBPhoto/envato
ABBPhoto/envato

Para acelerar a vacinação contra o coronavírus SARS-CoV-2 no Brasil, o Ministério da Saúde aguardava o recebimento das primeiras 3 milhões de doses da vacina da Janssen  — braço farmacêutico da Johnson & Johnson — para a terça-feira (15). No entanto, a importação foi adiada e ainda não há um prazo para o novo recebimento dos imunizantes contra a COVID-19.

"A pasta aguarda confirmação da data por parte do laboratório, mas a expectativa é de que as doses cheguem ainda esta semana ao país em três remessas", afirmou o Ministério da Saúde, em nota. Dessa forma, é possível que o carregamento inicial de vacinas contra a COVID-19 chegue ainda nesta semana, já que se trata de uma suspensão temporária de importação da vacina de dose única.

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Questão da validade das doses da vacina da Janssen

Vale lembrar que o lote de doses da vacina da Janssen era um adiantamento que a Saúde conseguiu. Isso porque o contrato oficial de compra dos imunizantes contra a COVID-19 previa o recebimento de 38 milhões de doses, mas somente entre os meses de julho e dezembro deste ano. Além disso, o produto seria enviado próximo ao prazo de vencimento, previsto para o dia 27 de junho.

Nos Estados Unidos, a farmacêutica da Johnson & Johnson conseguiu prorrogar este prazo de validade. Após análise da agência federal norte-americana Food and Drug Administration (FDA), o lote que seria enviado para o Brasil segue válido, agora, até o dia 8 de agosto. 

No Brasil, a empresa fez um pedido semelhante para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), já que o prazo de validade do produto autorizado é de três meses. Nesse caso, a Janssen solicitou uma prorrogação da validade para o total de 4,5 meses. No entanto, a Anvisa ainda não deu seu parecer. Para garantir a distribuição das doses, a Saúde chegou a anunciar que apenas capitais brasileiras as receberiam, o que facilitaria o esquema de distribuição.

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Fonte: Folha de S. Paulo