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"Idade do sono", o método que pode predizer a mortalidade de uma pessoa

Por| Editado por Luciana Zaramela | 02 de Setembro de 2022 às 08h30

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twenty20photos/envato
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Existe um cálculo que os cientistas fazem chamado "idade do sono", baseado na qualidade do sono de uma pessoa. Através dele, é possível prever até a mortalidade, conforme sugere um estudo publicado na revista científica npj Digital Medicine.

Para conduzir a pesquisa, os autores analisaram cerca de 12 mil relatos individuais sobre características do sono, como movimento do queixo e das pernas, respiração e batimentos cardíacos. Com isso, a equipe pôde desenvolver um sistema que atribuía a idade do sono e, usando machine learning, identificar as variações no sono mais intimamente ligadas à mortalidade.

O que acontece é que as alterações na qualidade do sono são os primeiros sinais de envelhecimento e problemas de saúde. No entanto, a boa notícia é que isso é solucionável, ou seja: você consegue melhorar a qualidade do seu sono.

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Segundo o estudo, a fragmentação do sono (quando as pessoas acordam várias vezes durante a noite por menos de um minuto sem se lembrar) é o mais forte preditor de mortalidade. Os pesquisadores apontam que identificar por que a fragmentação do sono é tão prejudicial à saúde é algo que ainda deve ser feito pelo grupo, através de futuros projetos.

O algoritmo utilizado pelos cientistaas reconhece padrões nos dados e usa essas informações para prever a idade do sono. Para algumas pessoas, a idade do sono parece muito mais velha do que a idade real, o que exige um certo alerta.

A conclusão dos pesquisadores é que ir para a cama e acordar em horários regulares é a chave para melhorar a qualidade do sono. Isso significa não dormir demais, mas garantir um descanso completo. Além disso, o grupo recomenda manter o ambiente de sono escuro à noite, exercitar-se regularmente, mas não muito perto da hora de dormir, não beber álcool e cafeína na hora de dormir e evitar refeições pesadas à noite.

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Fonte: npj Digital Medicine via Futurity