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Dormir muito ou pouco pode resultar em doenças neurológicas e psiquiátricas

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

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Zohre Nemati/Unsplash
Zohre Nemati/Unsplash

Segundo um novo estudo da Universidade de Stanford (EUA), dormir pouco pode trazer malefícios à saúde, mas dormir muito também pode causar efeitos indesejáveis. Segundo os pesquisadores, a interrupção do sono está associada a alterações da função cognitiva, como a capacidade mental de aprender, raciocinar, resolver problemas, tomar decisões, etc. Então, qual seria o tempo ideal de uma noite de sono? 

Basicamente, os participantes do estudo que relataram uma curta duração de sono (seis horas ou menos) apresentaram níveis elevados de uma proteína chamada beta-amiloide, responsável por aumentar o risco de demência, ou doença de Alzheimer, no futuro. A comparação foi feita com os participantes que relataram duração do sono normal, definida como de sete a oito horas por noite.

Enquanto isso, os participantes que relataram uma longa duração do sono (nove horas ou mais) tiveram uma pontuação pior em testes de habilidades de aprendizagem associativa, em comparação com aqueles que indicaram uma quantidade de sono considerada normal.

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O estudo analisou 4.417 participantes com idade média de 71 anos dos Estados Unidos, Canadá, Austrália e Japão. Ambos os grupos — de curta e longa duração do sono — relataram mais sintomas depressivos do que o grupo de sono normal. Além disso, o consumo de cafeína não foi associado à duração do sono. Por outro lado, quanto mais bebidas alcoólicas os participantes ingeriam diariamente, maior era a probabilidade de dormirem mais.

Os autores do estudo concluem que as disparidades de sono podem estar associadas a outros aspectos da vida, como saúde cardiovascular e metabólica. O estudo completo pode ser acessado aqui.

Fonte: CNN