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Histórico de depressão na família aumenta chances de desenvolver a doença

Por| Editado por Luciana Zaramela | 14 de Fevereiro de 2023 às 13h34

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vladans/envato
vladans/envato

Segundo um estudo publicado na revista científica JAMA Psychiatry na última quarta-feira (8), ter histórico de depressão na família aumenta as chances de uma pessoa desenvolver a doença. Ou seja: se a sua mãe já teve depressão, o risco de você ter é maior, em comparação com alguém cujos familiares nunca foram diagnosticados com a condição.

Para chegar a essa descoberta, o grupo de cientistas analisou as informações de mais de 2 milhões de pessoas disponíveis em um banco de dados dinamarquês, de 1960 a 2003. A ideia, é claro, foi verificar a situação de parentes e possíveis diagnósticos de depressão.

Através dessa análise, os pequisadores notaram que o transtorno depressivo maior (que é basicamente a depressão 'clássica', à sua maneira mais famosa) se agrega dentro das famílias, mas não está claro como o histórico familiar d confere risco de depressão ao longo da vida.

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De acordo com os resultados, a exposição à depressão materna, paterna ou de irmãos completos foi associada a um risco duas vezes maior de ser atingido pela doença, e o risco aumentou de acordo com o número de membros da família afetados.

“Neste estudo, o risco de DM foi associado ao aumento do número de familiares afetados, mas não variou por gênero ou tipo de parentesco. A exposição à DM familiar durante a infância e adolescência foi associada a um risco aumentado”, concluíram os pesquisadores.

O grupo reconhece que chegar a esse conhecimento é importante para identificar e prevenir possíveis efeitos cognitivos do ambiente familiar, o que exige mais estudos sobre esse assunto.

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Tipos de depressão

Além do já mencionado transtorno depressivo maior, existem vários tipos de depressão, como o transtorno depressivo persistente, que não é tão intenso quanto a depressão clássica, mas dura ao menos dois anos. As pessoas acometidas por essa doença continuam realizando suas tarefas normalmente, mas se sentem fracas ou sem vontade em boa parte do tempo. Também podem apresentar baixa autoestima, falta de esperança e alterações no peso ou apetite.

Há também o transtorno disruptivo de desregulação do humor está associado à infância e adolescência, e se caracteriza por explosões de temperamento severas e recorrentes (três ou mais vezes por semana, por exemplo). Pode acontecer durante um ano ou mais.

Ao se deparar com qualquer sintoma que possa ser relacionado com depressão, a recomendação é que se busque a ajuda de um profissional da psicologia. Trata-se, afinal, de uma doença que pode ser tratada!

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Fonte: JAMA Psychiatry via Doc Wire News