Publicidade
Economize: canal oficial do CT Ofertas no WhatsApp Entrar

Guerra na Ucrânia: OMS alerta para falta de oxigênio e de energia nos hospitais

Por| Editado por Luciana Zaramela | 01 de Março de 2022 às 18h30

Link copiado!

Sandsun/Envato Elements
Sandsun/Envato Elements

Com o avanço da guerra da Rússia contra a Ucrânia, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta para o risco de desabastecimento de oxigênio para o tratamento de pacientes internados em hospitais ucranianos. Além da falta de insumo, o sistema de saúde do país enfrenta estágio crítico.

Em nota, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, e o diretor da divisão europeia da OMS Europa, Hans Henri P. Kluge, pedem que "suprimentos médicos críticos cheguem com segurança àqueles que precisam e estão trabalhando com parceiros para estabelecer um trânsito seguro para remessas pela Polônia".

Continua após a publicidade

No momento, os serviços hospitalares também são afetados pela falta de eletricidade e energia. Além disso, "as ambulâncias que transportam pacientes arriscam serem pegas no fogo cruzado", segundo a OMS.

Suprimento de oxigênio na Ucrânia

A OMS estima que a invasão da Rússia gerou um aumento de 20% a 25% no consumo nacional de oxigênio. Agora, "a situação do suprimento de oxigênio está chegando a um ponto muito perigoso na Ucrânia", afirma a organização.

No atual cenário, "caminhões não conseguem transportar suprimentos de oxigênio das fábricas para hospitais em todo o país, incluindo a capital Kiev. A maioria dos hospitais pode esgotar suas reservas de oxigênio nas próximas 24 horas. Alguns já esgotaram. Isso coloca milhares de vidas em risco", detalha a OMS.

Continua após a publicidade

Os fabricantes de oxigênio também enfrentam um desafio adicional da guerra: a escassez de zeólita. Este é um produto químico crucial para a produção de oxigênio médico seguro, mas a maioria do insumo é importada.

Para reduzir os efeitos da crise, a OMS e seus parceiros buscam importar oxigênio hospitalar de fabricantes regionais e também trabalham em proporcionar um trânsito seguro para o reabastecimento. "É imperativo garantir que suprimentos médicos que salvam vidas — incluindo oxigênio — cheguem àqueles que precisam", reforça a organização.

Afinal, mesmo em guerra, a saúde deve se manter como um pilar prioritário da resposta humanitária, com os sistemas de saúde permanecendo protegidos, funcionais e seguros para aqueles que precisam de atendimento médico.

Fonte: OMS