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Gripe aviária não é transmitida para humanos ao consumir carne e ovos; entenda

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Pixabay/akirEVarga
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Com o aumento dos casos de gripe aviária entre aves comerciais, crescem as dúvidas da população sobre os riscos de contágio. No entanto, autoridades asseguram que a ingestão de produtos como carne e ovos não representa ameaça à saúde humana.

De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o risco de infecção em humanos pelo vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) é considerado baixo. Os casos ocorrem, majoritariamente, entre profissionais com contato direto e prolongado com aves infectadas.

“O Mapa alerta que a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves nem de ovos. A população brasileira e mundial pode se manter tranquila em relação à segurança de produtos inspecionados”, informa o órgão federal em comunicado.

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Contato com secreções de aves

A infecção humana pelo vírus da gripe aviária acontece principalmente pelo contato direto com aves infectadas - estajam elas vivas ou mortas - ou com ambientes contaminados, como mercados de aves vivas. Contudo, alguns casos da doença em humanos já foram associados ao consumo de pratos preparados com sangue contaminado e ao contato com secreções de aves com o vírus.

Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), nem todos os subtipos de vírus aviários têm capacidade de infectar seres humanos. Os subtipos que já adquiriram essa capacidade são:

  • H3N8
  • H5N1
  • H5N6
  • H7N3
  • H7N4
  • H7N7
  • H7N9
  • H9N2
  • H10N3
  • H10N8

Sem casos registrados no Brasil

Não há registros de infecção humana por vírus aviários no Brasil, e isso se deve ao fato do país se preparar para prevenir e agir rapidamente no caso de registro de focos da doença. Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária, o Serviço Veterinário brasileiro vem sendo treinado desde a década dos 2000.

"Ao longo desses anos, para prevenir a entrada dessa doença no sistema de avicultura comercial brasileiro, várias ações vêm sendo adotadas, como o monitoramento de aves silvestres, a vigilância epidemiológica na avicultura comercial e de subsistência e o treinamento constante de técnicos dos serviços veterinários oficiais e privados", ressalta o Mapa.

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Ações de educação sanitária e a implementação de atividades de vigilância nos pontos de entrada de animais e seus produtos no território brasieliro também são medidas adotadas para mitigar a entrada de vírus na avicultura comercial brasileira.

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Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária; Embrapa