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FDA libera a 4ª dose da vacina para quem tem mais de 50 anos nos EUA

Por| Editado por Luciana Zaramela | 29 de Março de 2022 às 17h18

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Rawf8/Envato Elements
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Nos Estados Unidos, a agência federal Food and Drug Administration expandiu a autorização de uso das vacinas da Pfizer e da Moderna contra a covid-19 nesta terça-feira (29). Agora, pessoas com mais de 50 anos, independente de comorbidades ou de algum nível de imunossupressão, podem receber a quarta dose do imunizante.

"Uma segunda dose de reforço da vacina da Pfizer/BioNTech ou da Moderna pode ser administrada a indivíduos com 50 anos de idade ou mais, pelo menos 4 meses após o recebimento da primeira dose de reforço de qualquer vacina contra a covid-19 autorizada", afirmou a FDA, em comunicado sobre a decisão.

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Até então, a quarta dose da vacina só estava autorizada para pessoas com mais de 12 anos, desde que apresentassem algum grau de imunossupressão (imunossuprimidas). Nos próximos dias, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) deve anunciar os detalhes da nova etapa da imunização contra a covid-19, em que o acesso ao reforço são ampliados.

Entenda a quarta dose da vacina nos EUA

“As evidências atuais sugerem algum declínio da proteção ao longo do tempo contra formas graves da covid-19 em indivíduos mais velhos e imunocomprometidos. Com base em uma análise de dados emergentes, uma segunda dose de reforço da vacina Pfizer/BioNTech ou da Moderna pode ajudar a aumentar os níveis de proteção para esses indivíduos de alto risco”, afirmou o diretor do Centro de Avaliação e Pesquisa Biológica da FDA, Peter Marks, em nota.

“Além disso, os dados mostram que uma dose inicial de reforço é fundamental para ajudar a proteger todos os adultos das complicações potencialmente graves da covid-19. Portanto, aqueles que não receberam sua dose inicial de reforço são fortemente encorajados a fazê-lo”, reforçou Marks.

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Nas análises, a FDA também observou que "os benefícios conhecidos e potenciais de uma segunda dose de reforço da vacina contra a covid-19, com qualquer uma dessas vacinas, superam os riscos conhecidos e potenciais nessas populações".

Para avaliar os dados de imunogenicidade da quarta dose, um estudo israelense está em andamento. Preliminarmente, os autores da pesquisa já verificaram que o novo reforço desencadeia aumento nos níveis de anticorpos neutralizantes contra o coronavírus SARS-CoV-2. A resposta é eficaz contra novas variantes, como a Ômicron (BA.1).

Fonte: FDA