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Vacina da Pfizer e BioNTech tem eficácia documentada pela FDA

Por| 08 de Dezembro de 2020 às 17h50

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 Thirdman / Pexels
Thirdman / Pexels

A FDA (Food and Drug Administration), que nos Estados Unidos funciona como a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), divulgou nesta terça-feira (8) um documento que detalha informações sobre a eficácia da vacina BNT162b2, desenvolvida pela Pfizer em parceria com a BioNTech.

De acordo com o documento, a FDA confirmou a eficácia de 95% da vacina, cerca de sete dias após a aplicação da segunda dose. Mesmo assim, foi relatado que a vacina traz uma certa proteção se também for aplicada em apenas uma dose. A ideia das empresas é que duas doses de 30 microgramas sejam aplicadas em um intervalo de 21 dias.

Ainda segundo o documento divulgado pela FDA, a eficácia da vacina durante o intervalo entre a primeira e a segunda dose é de 52,4%, o que não significa que apenas uma dose seria o suficiente para uma imunização segura. Além da eficácia, foram relatadas as reações que a vacina pode causar no organismo, como fadiga, dor de cabeça e muscular, calafrios, dores articulares e febre.

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No entanto, somente 4,6% dos participantes dos testes da vacina das empresas relataram reações adversas graves, principalmente após a segunda dose, sendo menos frequentes em adultos mais velhos em comparação com os mais jovens, relatando ainda como reação o aumento dos gânglios linfáticos. Segundo o documento, ainda não existem dados suficientes sobre o quão segura será a vacina em subpopulações, como pré-adolescentes com menos de 16 anos, mulheres grávidas e lactantes, além de pessoas com a imunidade comprometida.

Durante o período de testes da vacina, seis pacientes morreram, com as empresas informando que a fatalidade aconteceu devido a eventos que normalmente ocorrem na população geral pertencente a essas faixas etárias. Com a liberação do documento, o seu conteúdo será debatido em uma reunião na próxima quinta-feira (10) com um comitê de vacinas e produtos biológicos da FDA, que vai debater sobre a eficácia na prevenção da doença em pessoas com mais de 60 anos e se os benefícios superam os riscos.

 

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Fonte: CNN