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Existem diferenças cerebrais entre meninos e meninas com transtornos alimentares

Por| Editado por Luciana Zaramela | 11 de Novembro de 2022 às 09h00

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Thomas Park/Unsplash
Thomas Park/Unsplash

Um estudo publicado recentemente na revista científica Psychological Medicine ressaltou as diferenças na estrutura cerebral entre meninos e meninas com transtornos alimentares. Para isso, os autores analisaram dados de 38 meninos e 33 meninas diagnosticados com a compulsão.

Com o tempo, ficou cada vez mais claro que alguns distúrbios alimentares são doenças do cérebro e não o resultado de pressão social ou falta de força de vontade — percepções errôneas comuns que já foram refutadas.

Através da análise, os pesquisadores perceberam que, entre o público infantil, os meninos representam cerca de 57% dos pacientes com transtorno de compulsão alimentar. Esse número muda entre os adultos, com os homens representando cerca de 43% dos pacientes.

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A equipe de pesquisa foi capaz de avaliar a densidade da matéria cinzenta nos cérebros de crianças de nove e dez anos através de uma técnica de neuroimagem que permite examinar diferenças na anatomia estrutural do cérebro.

A técnica mostrou que, em comparação com um grupo de controle de 74 crianças que correspondiam à idade, as meninas com transtorno de compulsão alimentar tinham densidade elevada de massa cinzenta em várias partes do cérebro conhecidas por estarem conectadas ao controle de impulsos e compulsão alimentar.

O que surpreendeu os cientistas, no entanto, é que os meninos com transtorno da compulsão alimentar periódica não apresentaram densidade elevada de massa cinzenta nessas áreas. O palpite dos especialistas é que os homens talvez precisem de um tratamento diferente das mulheres. A ideia, agora, é testar se, além de ter estruturas diferentes, os cérebros de homens e mulheres com transtorno de compulsão alimentar funcionam de forma diferente.

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Fonte: Psychological Medicine via News Medical