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Estudo revela relação entre obesidade e insuficiência cardíaca

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 Los Muertos Crew/Pexels
Los Muertos Crew/Pexels

Um novo estudo da Johns Hopkins Medicine publicado na edição do mês de julho da revista Nature Cardiovascular Research revelou o impacto da obesidade na estrutura muscular de pacientes com insuficiência cardíaca.  

A pesquisa se concentrou principalmente em uma condição chamada insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada (ICFEP), que representa mais da metade de todas as insuficiências cardíacas no mundo e acontece com mais frequência em pacientes com obesidade grave e diabetes.

Como ainda existem poucas terapias eficazes e as taxas de hospitalização e mortalidade entre esses pacientes são altas, entender suas causas é fundamental para a ciência.

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“Nós a chamamos de insuficiência cardíaca porque seus sintomas são semelhantes, mas [nessa condição] a contração cardíaca parece boa, só que os sintomas de insuficiência cardíaca ainda existem"

Atualmente, o único medicamento comprovado para a condição é um inibidor de SGLT2, usado para diabetes. Já a semaglutida usada para perda de peso foi testada e melhora os sintomas desses pacientes. Por isso, estudos seguem em andamento.

Obesidade e insuficiência cardíaca

Para realizar o estudo, a equipe observou o tecido muscular de 25 pacientes que foram diagnosticados com vários graus de ICFEP causados ​​por diabetes e obesidade e os comparou ao tecido cardíaco de 14 doadores saudáveis.

Eles examinaram o músculo usando um microscópio eletrônico que mostra a estrutura muscular em uma ampliação muito alta.  

Os pesquisadores descobriram que anormalidades ultraestruturais no tecido dos pacientes com obesidade, além de mitocôndrias inchadas, pálidas e rompidas e muitas gotículas de gordura. Essas anormalidades se mostraram cada vez menos proeminentes em pacientes com menor índice de gordura.

“Esses resultados levantam a questão-chave de se a redução da obesidade, como está sendo feito agora com várias terapias medicamentosas", conclui o estudo.

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Fonte: Nature Cardiovascular Research, Johns Hopkins Medicine