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Estudo revela por que mulheres têm mais Alzheimer do que homens

Por| Editado por Luciana Zaramela | 11 de Novembro de 2022 às 11h55

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Pressmaster/Envato
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Um novo estudo apresentado na plataforma ACS Publications aponta as possíveis razões para a diferença de sexo entre pacientes com Alzheimer. Segundo a pesquisa, dos mais de 6 milhões de diagnosticados nos EUA, quase dois terços são mulheres.

Para entender melhor por que isso acontece, os cientistas analisaram um gene chamado USP11, encontrado no cromossomo X. Vale lembrar que mulheres têm XX, enquanto os homens têm XY. Isso significa que, enquanto os homens têm uma cópia do USP11, as mulheres têm duas.

O trabalho do USP11 é dar instruções para fazer uma enzima que remove a etiqueta da ubiquitina, uma proteína reguladora usada pelo cérebro para gerenciar os produtos residuais que danificam as células nervosas.

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No estudo, experimentos com camundongos demonstraram que o USP11 é maior em fêmeas do que em machos. Isso já acontece antes da doença, mas uma vez que alguém é diagnosticado com Alzheimer, o USP11 é muito maior, independentemente do sexo.

Com isso, o estudo mostra que as mulheres podem ser mais vulneráveis ​​do que os homens a níveis mais altos de tau, o que pode explicar por que as mulheres são afetadas pela doença com mais frequência do que os homens.

“Se conseguirmos identificar algum tipo de medicamento que iniba a USP11, nosso estudo sugere que seria bem tolerado e beneficiaria as mulheres”, afirmam os autores. A ideia agora é estudar medicamentos que consigam atingir a atividade do gene USP11, na esperança de encontrar um tratamento para o Alzheimer.

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Fonte: ACS Publications via WebMD