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Este é o novo cronograma das campanhas de vacinação para 2023 no Brasil

Por| Editado por Luciana Zaramela | 01 de Fevereiro de 2023 às 11h59

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erika8213/envato
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Nesta terça-feira (1), o Ministério da Saúde divulgou o cronograma do Programa Nacional de Vacinação, previsto para ocorrer até o mês de maio, no Brasil. Entre as vacinas que serão distribuídas, a pasta reforça a importância da imunização contra a covid-19, gripe (influenza), poliomielite (pólio) e sarampo.

Para definir o cronograma, a pasta informa que foram cruzados os estoques de doses existentes, as novas encomendas realizadas e os compromissos de entregas assumidos pelos fabricantes de vacinas. A partir disso, foi possível dividir os próximos quatro meses em cinco etapas diferentes.

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Vale observar que, em 2022, nenhuma vacina pediátrica alcançou a cobertura igual ou superior a 80% no público-alvo, segundo os dados do Ministério da Saúde, atualizados no dia 26 de dezembro. No caso da poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, a taxa de vacinação chegou a 72%, o que reforça o risco de reintrodução no vírus no país.

A seguir, confira quais campanhas de vacinação serão priorizadas no Brasil, conforme o mês:

Fevereiro - Etapa 1

Como já anunciado, a primeira etapa do Programa Nacional de Vacinação começará pela aplicação de doses bivalentes de reforço contra a covid-19 nos seguintes grupos:

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  • Pessoas com maior risco de formas graves de covid-19;
  • Pessoas com mais de 60 anos;
  • Gestantes e puérperas;
  • Pacientes imunocomprometidos;
  • Pessoas com deficiência;
  • Pessoas vivendo em Instituições de Longa Permanência (ILP);
  • Povos indígenas, ribeirinhos e quilombolas;
  • Trabalhadores da saúde.

Março - Etapas 2 e 3

Para o mês de março, a previsão do Ministério da Saúde é atingir mais duas etapas do programa. A primeira busca intensificar a vacinação geral contra a covid-19 em indivíduos com mais de 12 anos — ainda não se sabe quais vacinas serão usadas, a bivalente ou a comum.

Em seguida, a ideia é expandir a cobertura vacinal contra o coronavírus SARS-CoV-2 na faixa pediátrica. Dessa forma, a campanha de imunização buscará atingir bebês a partir dos 6 meses e as crianças mais velhas.

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Abril - Etapa 4

Em abril, a pasta pretende iniciar a quarta etapa do programa, na qual está prevista o início da campanha de vacinação contra a gripe (influenza). Para a imunização, serão considerados os seguintes grupos:

  • Pessoas com mais de 60 anos;
  • Adolescentes em medidas socioeducativas;
  • Caminhoneiros;
  • Crianças de 6 meses a 4 anos;
  • Forças Armadas;
  • Forças de segurança e salvamento;
  • Gestantes e puérperas;
  • Pessoas com deficiência;
  • Pessoas com comorbidades;
  • População privada de liberdade;
  • Povos indígenas, ribeirinhos e quilombolas;
  • Professores;
  • Profissionais de transporte coletivo;
  • Profissionais portuários;
  • Profissionais do Sistema de Privação de Liberdade;
  • Trabalhadores da saúde.

Maio - Etapa 5

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Por fim, em maio, começará a quinta e última etapa divulgada pelo Ministério da Saúde. A fase será marcada pela multivacinação contra poliomielite e sarampo nas escolas em todo o Brasil. É uma espécie de busca ativa pelo público-alvo, que deve reverter o cenário de declínio da cobertura vacinal identificado nos últimos anos.

Tem mais vacina no SUS?

Cabe destacar que esta é uma previsão geral do foco de vacinações para o Brasil nos próximos meses. No entanto, outras vacinas continuarão a ser distribuídas, de forma gratuita, no Sistema Único de Saúde (SUS) para outros grupos, como bebês — sim, alguns imunizantes são aplicados ainda na maternidade ou nas primeiras semanas de vida —, crianças, adultos — mesmo pessoas saudáveis entre 18 e 64 anos têm direito a vacinas específicas — e idosos.

Outro ponto é que, entre os destaques do Ministério da Saúde, até o momento, não consta o uso das quase 10 mil doses contra a Monkeypox (Mpx) que o Brasil recebeu em outubro do ano passado. Embora a velocidade da transmissão da doença tenha diminuído nos últimos meses, o vírus ainda circula e já afetou até crianças.

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Fonte: Ministério da Saúde