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Estamos próximos do fim da pandemia de covid-19?

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

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Dante Doria/ Pixabay
Dante Doria/ Pixabay

A pandemia da covid-19 pode estar próxima do fim, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Na última semana, o número de mortes semanais relatadas em decorrência do coronavírus SARS-CoV-2 foi o menor desde março de 2020 — quando o estado pandêmico foi anunciado oficialmente.

"Nunca estivemos em melhor posição para acabar com a pandemia. Ainda não chegamos lá, mas o fim está à vista", afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira (14). Vacinação e testagem de casos ainda devem ser prioridades dos governos.

A pandemia da covid é como uma maratona

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Para ilustrar o atual cenário da pandemia da covid, o diretor-geral da OMS o compara com o de uma maratona. "Um maratonista não para quando a linha de chegada aparece. Ele corre mais forte, com toda a energia que lhe resta. Nós também devemos fazer isso", explica Tedros sobre os caminhos necessários para controlar o vírus globalmente.

"Agora é o pior momento para pararmos de correr. É a hora de corrermos mais, e garantirmos que cruzemos a linha e colhamos os frutos de todo o nosso trabalho duro. Se não aproveitarmos esta oportunidade agora, corremos o risco de [encontrar] mais variantes, mais mortes, mais interrupções e mais incertezas", acrescenta.

Embora a gravidade dos casos tenha caído significativamente e os óbitos estejam em patamares mais baixos, este movimento não é homogêneo e as mortes da pandemia ainda são significativas. Apenas em 2022, o mundo já registrou mais de um milhão de mortes por causa da doença.

O que é necessário para acabar com a pandemia?

Entre as medidas mais importantes listadas pela OMS para encerrar a pandemia da covid-19, Tedros destaca a vacinação, a testagem e a vigilância epidemiológica. Neste momento, o diretor-geral reforça que é importante "manter testes e sequenciamento para SARS-CoV-2", além de integrar esses mecanismos com "os serviços de vigilância e testes de outras doenças respiratórias, incluindo influenza".

Através do consórcio Covax Facility, Tedros lembra que foram entregues mais de 1,7 bilhão de doses de vacina contra a covid-19 em todo o mundo, especialmente para os países mais pobres. Agora, "estamos apoiando países de baixa e média renda a desenvolverem sua própria capacidade de fabricação de vacinas", afirma.

Em outubro, especialistas da OMS devem se reunir para discutir se a covid-19 ainda representa uma emergência de saúde pública de interesse internacional (ou não). Dependendo da evolução do cenário, é possível que este triste capítulo na história da humanidade seja concluído e a fase mais aguda do coronavírus tenha oficialmente terminado.

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Fonte: OMS