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Especialista faz alerta para variante do coronavírus oriunda do Reino Unido

Por| 02 de Fevereiro de 2021 às 09h40

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BlenderTimer /Pixabay
BlenderTimer /Pixabay

Nos últimos meses, novas variantes do coronavírus com maior potencial de transmissibilidade foram encontradas em diferentes países, o que tem gerado uma preocupação e tanto na área da medicina. No último domingo (31), o epidemiologista Michael Osterholm, diretor do Centro de Pesquisa e Política de Doenças Infecciosas da Universidade de Minnesota, levantou um alerta para os EUA em relação à variante encontrada no Reino Unido.

A previsão veio quando o total de infecções confirmadas nos EUA ultrapassou a marca de 26 milhões, com o número de mortos avançando continuamente em direção à marca de 500 mil. O epidemiologista alertou para que o país se prepare para a propagação do vírus ainda no começo deste ano: “O aumento [do número de casos] com esta nova variante da Inglaterra provavelmente vai acontecer nas próximas seis a 14 semanas. Esse furacão está chegando", estimou o especialista.

O médico ainda alertou a nova administração do país, dirigida por Biden, a agir mais rapidamente com planos para vacinar o maior número possível de pessoas nos EUA, pelo menos com sua primeira dose, especialmente as pessoas com mais de 65 anos, a fim de tentar evitar a pior exacerbação por variantes do crise.

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O primeiro-ministro britânico Boris Johnson advertiu que a nova variante do Reino Unido pode ser 30% mais mortal do que o vírus original. A cepa foi identificada pela primeira vez nos Estados Unidos no final de dezembro, mas acredita-se que já estivesse presente lá em outubro.

Osterholm ainda afirmou que, se os líderes dos Estados Unidos não conseguirem ficar à frente da cepa mais contagiosa do Reino Unido, um desastre pode acontecer na forma de um novo e rápido surto de infecções. Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos relataram que, até agora, quase 50 milhões de doses de vacina foram distribuídas e cerca de 30 milhões delas administradas a pacientes, em uma população dos EUA com mais de 320 milhões, segundo o jornal The Guardian.

Fonte: The Guardian