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Empresa está criando teste para as pessoas diagnosticarem COVID-19 em casa

Por| 20 de Maio de 2020 às 18h45

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Reprodução: Pixabay
Reprodução: Pixabay

No cenário atual da pandemia da COVID-19, doença provocada pelo novo coronavírus, fazer o diagnóstico não é tão simples, e também não é acessível a todos. Isso faz com que não seja possível contabilizar a quantidade de casos com precisão, pois muitas pessoas experienciam sintomas leves e outras são assintomáticas, ou seja, não sentem nada mesmo estando infectadas.

Esse fato pode mudar em breve se depender dos esforços de iniciativas ao redor do mundo, incluindo de pesquisadores da startup Mammoth Biosciences, localizada no sul de São Francisco, na Califórnia. Os cientistas estão fazendo testes utilizando a edição de genes CRISPR e pretendem que, até o fim deste ano, as pessoas possam ter esses kits para o diagnóstico em casa, todos desenvolvidos pela empresa GSK Consumer Healthcare.

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O método CRISPR é mais conhecido pelo seu uso na modificação de animais e na correção de doenças genéticas, mas também pode ser empregado em testes de diagnósticos por se concentrar em informações genéticas bem específicas, e com isso mostrando o resultado de forma semelhante com a feita em testes de gravidez, exibindo barras indicando resultado positivo ou negativo.

Este tipo de teste também exige poucos recursos, permitindo a criação de um exame rápido e que requer pouco maquinário na sua fabricação, precisando apenas amostras brutas de saliva ou muco nasal. Os testes de diagnóstico da COVID-19 mais precisos, até então, são os moleculares e realizados em laboratórios utilizando uma técnica chamada PCR, que exige uma série de etapas até o resultado, um processo longo que a Mammoth quer evitar.

Não se sabe, até o momento, o quanto a realização de testes de diagnóstico da doença pode ajudar na pandemia ou ainda a limitar novas infecções. De acordo com uma análise do Imperial College, de Londres, pessoas que testarem em suas casas podem não reportar às autoridades em casos de sintomas mais leves, prejudicando o monitoramento e controle da pandemia.

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Fonte: Technology Review