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Efeito vacina: mortes e internações por COVID na faixa dos 60 diminuem no Brasil

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

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Reprodução/ Governo de São Paulo
Reprodução/ Governo de São Paulo

Com a vacinação em massa contra a COVID-19, é esperado que os grupos imunizados apresentam redução em novas internações decorrentes do coronavírus SARS-CoV-2 e em óbitos. É isso o que a campanha nacional de imunização tem demonstrado, nas últimas semanas, com o público de 60 anos. Anteriormente, esse retorno positivo já foi demonstrado com pessoas de 70 a 90 anos.

No país, a vacinação de pessoas de 60 a 70 anos foi iniciada no mês de março. A partir de meados de abril, é possível observar uma tendência de queda. Segundo dados levantados no sistema do Ministério da Saúde pela Folha de S. Paulo, no mês de abril, a faixa etária chegou a representar 23% das internações e 29% dos óbitos. Em junho, os índices melhoraram de forma significativa e chegam a 11% e 16%, respectivamente.

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Quando se observa os números absolutos, há uma diminuição constante no período. Na última semana de março, 5.737 pacientes na faixa etária dos 60 anos morreram em decorrência da COVID-19. Na segunda semana de junho, esse número era seis vezes menor: foram 865 óbitos.

Vacinação da COVID no Brasil

Segundo estudo da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), em parceria com a Universidade Harvard e o Ministério da Saúde, a vacinação contra o coronavírus evitou o óbito de 43 mil pessoas acima de 70 anos no país. Para chegar a este número, foram analisadas mais de 200 mil mortes pela doença entre janeiro e maio deste ano, registrados no Brasil.

"Se tivéssemos começado a vacinar a população antes, essa estimativa de mortes poupadas pela vacinação seria maior ainda", comentou o epidemiologista Cesar Victora e líder do estudo da UFPel. Além dos efeitos positivos das vacinas contra a COVID-19, os dados também apontam para o rejuvenescimento das vítimas do coronavírus no país, já que não foram imunizadas.

Até quarta-feira (30), as duas doses ou a dose única da vacina foram aplicadas em 12,41% dos brasileiros, segundo o consórcio de veículos da imprensa. São 25.746.662 da segunda dose e 522.164 da dose única, o que representa um total de 26.268.826 pessoas completamente imunizadas. Já a primeira dose foi aplicada em 73.569.254 pessoas, o que representa 34,74% da população.

Fonte: Folha de S. Paulo e G1