Dormir de luz acesa aumenta risco de doenças cardíacas e diabetes; entenda
Por Nathan Vieira | Editado por Luciana Zaramela | 15 de Março de 2022 às 15h40
Segundo estudo publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences na última segunda-feira (14), dormir de luz acesa pode aumentar o risco de doenças cardíacas e diabetes. Para chegar a essa afirmação, cientistas da Northwestern University (EUA) monitoraram a glicose e a frequência cardíaca de 20 pessoas durante duas noites.
- Dormir muito ou pouco pode resultar em doenças neurológicas e psiquiátricas
- Dormir mal pode contribuir para o surgimento do Alzheimer
Os 20 participantes foram divididos em dois grupos: o primeiro passou as duas noites dormindo em um ambiente pouco iluminado, enquanto o outro passou uma dessas noitesm em um ambiente com as luzes acesas.
Com isso, os pesquisadores descobriram que os níveis de melatonina (hormônio relacionado ao sono) foram semelhantes em ambos os grupos, mas o que passou a noite com as luzes acesas apresentou maior resistência à insulina e frequência cardíaca instável pela manhã.
A teoria é que a luz ajuda o relógio biológico, que controla os ritmos na fisiologia e no comportamento, inclusive no metabolismo. A equipe concluiu que as pessoas devem optar por um ambiente escuro para dormir.
Entretanto, os próprios pesquisadores reconhecem que a amostra ainda é pequena, e que testes em maior escala (com mais participantes, diferentes faixas etárias, durante várias noites) pode ajudar a entender a fundo o impacto que dormir de luz acesa pode ter na saúde.