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Dormir mal pode contribuir para o surgimento do Alzheimer

Por| Editado por Luciana Zaramela | 11 de Fevereiro de 2022 às 09h40

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 Rido81/Envato
Rido81/Envato

Segundo um estudo publicado na revista científica Plos Genetics nesta quinta (10), dormir mal pode contribuir para o surgimento e a progressão do Alzheimer. Os pesquisadores apontam que pacientes com a doença podem experimentar distúrbios do sono anos antes, e sugerem bons hábito de sono como um método de prevenção.

Segundo o estudo, nosso relógio biológico controla a capacidade do cérebro de absorver proteínas ligadas ao Alzheimer, por isso a interrupção desse ciclo pode ter relação com a causa da doença, de modo que os distúrbios do sono representem um sinal de alerta precoce.

O artigo menciona que as células imunológicas se encarregam de encontrar e destruir as proteínas prejudiciais que ameaçam se acumular no cérebro, principalmente a beta-amiloide, anteriormente associada à doença. Manter hábitos consistentes resulta numa limpeza regular de proteínas. Quando esse ritmo é interrompido, a rotina de limpeza vacila, dando espaço para essas proteínas.

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Essa relação é bem complexa: enquanto a interrupção do relógio biológico permite que a beta-amiloide se acumule, esse acúmulo acaba justamente danificando as células cerebrais responsáveis por comandar o relógio biológico, juntando ainda mais proteínas beta-amiloide. Mais estudos são necessários para que se entenda a fundo onde começa e onde termina essa relação.

De qualquer maneira, o grupo de cientistas aponta que estimular a capacidade do cérebro de eliminar a beta-amiloide — com intervenções com terapias voltadas aumentar a atividade das células imunológicas — pode ser um primeiro passo para atenuar os sintomas do Alzheimer.

Fonte: Plos Genetics