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Dietas direcionadas ao microbioma intestinal podem melhorar distúrbios cerebrais

Por| Editado por Patricia Gnipper | 16 de Setembro de 2022 às 11h12

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cookelma/envato
cookelma/envato

O microbioma intestinal contém aproximadamente 100 trilhões de microrganismos, que desempenham papéis essenciais na imunidade e no metabolismo energético. No entanto, um novo estudo sugere que abordagens nutricionais voltadas a esse microbioma podem impactar positivamente o cérebro, ajudando em casos de distúrbios cerebrais.

O impacto favorável das dietas é mediado pelo eixo microbiota-intestino-cérebro. A pesquisa sobre o impacto dessas terapias dietéticas é bastante limitada, mas sugere que essa pode ser uma abordagem importante para tratar e prevenir distúrbios relacionados à saúde mental. Por enquanto, a maioria dessas intervenções está em um estágio inicial de pesquisa.

A comunicação do intestino com o cérebro envolve principalmente vias neuroendócrinas-imunes suscetíveis a modulações dietéticas. Acontece que a síntese de várias moléculas neuroativas importantes acontece na microbiota intestinal. Essas moléculas interagem com o sistema nervoso e estimulam os neurônios sensoriais vagais do intestino. Isso leva à ativação neuronal no núcleo do trato solitário (NTS), o local de onde a informação é transmitida para diferentes áreas do cérebro.

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O estudo defende que uma dieta saudável composta por bactérias vivas ou fitoquímicos pode promover a produção de compostos bioativos que podem impactar positivamente a saúde metabólica e gastrointestinal e os processos cerebrais.

Enquanto isso, uma dieta composta por alimentos processados ​​e com alto teor de açúcar, sal e gorduras saturadas pode alterar a composição da microbiota e levar a inflamação sistêmica de baixo grau, que pode estar associada a distúrbios metabólicos e patologia gastrointestinal, obesidade e doença mental.

Estudos sobre dietas direcionadas ao microbioma intestinal e seu impacto na saúde do cérebro são uma área emergente de pesquisa. Embora vários estudos tenham mostrado a eficácia da dieta na regulação da composição do microbioma, ainda existem limitações que exigem mais pesquisa pela frente. Logo, os cientistas devem se aprofundar nesse assunto para projetar novas intervenções dietéticas e melhorar as diretrizes nutricionais atuais para prevenir doenças agudas e, no caso, até mesmo distúrbios cerebrais.

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Fonte: Clinical Nutrition and Metabolic Care via News Medical