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Dieta mediterrânea não reduz risco de demência, diferente do que se pensava

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

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Diferente do que se pensava anteriormente, uma dieta mediterrânea (um tipo de alimentação saudável que prioriza o consumo de alimentos frescos e naturais, como azeite de oliva, frutas, vegetais, legumes, cereais integrais, sementes, frutos secos e peixes) não reduz o risco de demência. As informações vêm de um estudo da Neurology.

Os cientistas sugerem que a dieta por si só pode não ter uma forte influência na função cognitiva. Para investigar o papel que a dieta desempenha no desenvolvimento da demência, os pesquisadores analisaram dados de 28.025 pessoas na Suécia ao longo de um período de 20 anos. No início da pesquisa, a idade média dos participantes era de 58 anos, e nenhum foi diagnosticado com demência.

Os participantes preencheram diários alimentares de sete dias, questionários detalhados de frequência alimentar e foram submetidos a entrevistas pessoais. No acompanhamento de 20 anos, 1.943 ou quase 7% dos participantes foram diagnosticados com demência.

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Os pesquisadores então examinaram a adesão do participante às recomendações da dieta convencional ou mediterrânea. Além da adesão à dieta, os pesquisadores também ajustaram fatores de idade, sexo, educação e estilo de vida.

Depois de examinar os dados, os cientistas não encontraram associações significativas entre a adesão às recomendações dietéticas convencionais nem à dieta mediterrânea. Eles também não encontraram evidências de que a adesão a qualquer dieta influenciasse a presença de biomarcadores relacionados à doença.

Recentemente, um estudo reconheceu que sinais de demência podem ser detectados até nove anos antes de um diagnóstico. A demência apresenta três características principais: prejuízo da memória, problemas de comportamento e perda das habilidades. Os sintomas iniciais variam, mas a perda de memória em curto prazo costuma chamar mais atenção.

Fonte: Neurology via Medical News Today

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