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Brasil espera ter 562,9 mi de doses de vacinas em 2021; confira o cronograma

Por| Editado por Luciana Zaramela | 16 de Março de 2021 às 17h40

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Cottonbro/Pexels
Cottonbro/Pexels

Na segunda-feira (15), o Ministério da Saúde atualizou os planos de vacinação contra o novo coronavírus (SARS-CoV-2) para o ano de 2021 no Brasil. Até a última atualização, o vacinômetro da pasta informava que 3,02 milhões de brasileiros já receberam as duas doses de uma vacina contra a COVID-19. No entanto, o cenário deve mudar com as 562,9 milhões de doses que devem ser disponibilizadas no total para  este ano.

De todas as doses que a Saúde prevê distribuir até o final do ano, cerca de 20 milhões já foram enviadas aos estados e ao Distrito Federal. Em porcentagem, a distribuição efetuada equivale a cerca de 0,2% do montante de imunizantes aguardado.

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Vacinas contra a COVID-19 que chegarão ao Brasil

Pensando na imunização nacional contra o coronavírus em 2021, o Ministério da Saúde aguarda o recebimento de vacinas produzidas por diferentes farmacêuticas ao redor do mundo, além dos imunizantes já adotados no país, CoronaVac e Covishield (Oxford/AstraZeneca). 

Para potencializar a imunização, são aguardadas as seguintes vacinas: a Covaxin, da farmacêutica indiana Bharat Biotech; a Sputnik V, do instituto russo Gamaleya; a fórmula da norte-americana da Pfizer e do instituto de biotecnologia alemã BioNTech; e o composto da Johnson & Johnson. Das novas fórmulas, apenas a da Pfizer-BioNTech foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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De acordo com o Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, o número de doses efetivamente contratadas, até o momento, é de 422,9 milhões. Isso porque 110 milhões de doses da vacina Covishield  e 30 milhões de doses da CoronaVac, ambas incluídas no cronograma, ainda não tiveram os acordos fechados para as doses extras.

O ministro Pazuello também afirmou que o processo de transferência de tecnologia que permitirá a produção nacional do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) —  a matéria-prima das vacinas —  em território nacional está dois meses adiantado. “Já temos todos os equipamentos instalados. Os engenheiros químicos foram capacitados e devemos começar a produção em abril. Com isso, passamos a ter independência na produção de vacinas”, afirmou.

Além disso, o Ministério mantém tratativas com a farmacêutica Moderna e a Sinopharm para uma eventual compra de mais 13 milhões de doses, que não entraram nesta somatória.

Vacinação de todo o grupo de risco da COVID-19

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Duranta a coletiva de imprensa, o ministro afirmou que até o final do primeiro semestre o programa de vacinação terá atendido todos os públicos prioritários. Dessa forma, até o final de 2021, o país poderá imunizar toda a população contra o coronavírus. “Vamos vacinar até o meio do ano grupos prioritários e uma boa parte da população. Chegaremos à metade [da população]. E vamos chegar até o fim de 2021 com toda a população. Com a oferta de vacinas crescendo é provável que a velocidade aumente”, defendeu Pazuello.

Para conferir o vacinômetro do Ministério da Saúde e a aplicação de doses das vacinas contra a COVID-19 na população brasileira, em tempo real, clique aqui.

Fonte: Agência Brasil