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Covid zero: China muda estratégias de lockdown para preservar economia

Por| Editado por Luciana Zaramela | 28 de Março de 2022 às 13h47

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Twenty20photos/Envato Elements
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Desde o início da pandemia, a China mantém uma estratégia chamada covid zero, concentrada em conter totalmente a doença. Isso levou o país a manter milhões de habitantes confinados, preocupando especialistas da economia. No entanto, as medidas de proteção vêm tomando novos rumos a passos sutis, como é possível notar com o lockdown escalonado em Xangai, anunciado no último domingo (27).

A nova estratégia de lockdown consiste em dividir Xangai (um dos principais municípios da China) em duas partes: distritos localizados a leste do rio Huangpu entram em confinamento e devem ser testados para covid-19 entre esta segunda (28) e sexta (1), e as demais regiões fazem o mesmo entre os dias 1 e 5 de abril.

A medida consiste na suspensão do transporte público e do trabalho presencial, com a aderência ao home office. Entretanto, os setores de serviços públicos e fornecimento de alimentos continuam, tal como a Bolsa de Valores. Xangai tem 26 milhões de habitantes e pode ser considerada como um centro de finanças e negócios internacionais no país, com diversas empresas grandiosas, como a Tesla.

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Os especialistas da área acreditam que novas estratégias possam manter o crescimento econômico do país, ajudando-o a se recuperar do choque inicial da pandemia no início de 2020. Segundo a CNBC, os economistas esperam que lockdowns mais curtos (ou seja: que durem apenas uma semana) não tenham um grande impacto na economia nacional ao longo do ano.

As restrições de viagem e as medidas de permanência em casa afetam os gastos e os serviços do consumidor mais do que a produção das fábricas, no entanto.

Em Hong Kong, a ideia é se concentrar menos em lockdown e mais na vacinação. Pelo menos, a estratégia apresentada pelos conselheiros do governo, como Gabriel Leung, é que a tática agora foque numa população mais vacinada. Aproximadamente 60% da população de 7,5 milhões de habitantes ficou com covid-19 na onda mais recente.

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Enquanto isso, Shenzen (local de sedes de multinacionais como Huawei), que faz fronteira entre China e Hong Kong, anunciou uma reabertura após um lockdown que durou oito dias, o que fornece sinais de regras mais flexíveis.

Fonte: South China Morning Post, CNBC, Bloomberg, RTHK