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COVID: São Paulo irá testar, em massa, alunos e professores da rede municipal

Por| 29 de Setembro de 2020 às 09h00

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Julia M Cameron/Pexels
Julia M Cameron/Pexels

Na luta contra a COVID-19 e no planejamento para a reabertura física das escolas, a cidade São Paulo será pioneira na realização exames, em massa, para o novo coronavírus (SARS-CoV-2), segundo anúncio feito nesta sexta-feira (25). De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, a capital será a primeira do mundo a investir R$ 50 milhões para testar cerca de 770 mil estudantes e professores da Rede Municipal de Ensino.

O elevado número de testagens visa identificar quem já teve a COVID-19 e, dessa forma, estruturar o retorno físico para as salas de aula da cidade. Essa nova fase dos testes será iniciada em outubro, com 93 mil professores. No total, o censo sorológico avaliará a presença de anticorpos para a COVID-19 em 102 mil profissionais e 675 mil alunos da rede municipal

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Tecnologia, educação e COVID-19

Na rede municipal de ensino, as escolas foram fechadas no dia 23 de março e, desde então, passado mais de seis meses, só há aulas onlines. Nesse processo, em parceria com o Google e a Foreducation EdTech, a Secretaria Municipal de Educação (SME) disponibilizou de forma complementar a solução tecnológica G Suite for Education, que é um conjunto de ações e ferramentas digitais gratuitas que foram especialmente desenvolvidas para o ensino.

Através do projeto Sala de Aula Digital, a secretaria também iniciou um processo para compra de 465,5 mil tabletes que serão utilizados por estudantes do Ensino Fundamental, Ensino Médio e CIEJA da Rede Municipal. Segundo a nota da pasta, os equipamentos contarão com chip 4G para acesso à internet e a previsão de investimento é de R$ 300 milhões.

O mesmo projeto levará equipamentos de tecnologia para mais de 13 mil salas de aula espalhadas por 1,5 mil escolas municipais na capital do estado. A expectativa é que cada sala receba um computador, um projetor, uma caixa de som e conexão à internet banda larga. Prevista para começar na segunda quinzena de outubro, a instalação dos equipamentos tem um custo previsto em R$ 160 milhões.

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Fora dos investimentos em tecnologia e testagens em massa, a secretaria também afirmou que deve investir na compra de 760 mil kits de proteção contra a COVID-19 para alunos (com frasqueira com copo e sabonete). Além disso, está prevista a aquisição de 2,4 milhões de máscaras de tecido, de 6,2 mil termômetros digitais e de 75 mil protetores faciais.