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Covid | Reino Unido aprova 1ª vacina bivalente contra Ômicron

Por| Editado por Luciana Zaramela | 15 de Agosto de 2022 às 13h28

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SteveAllenPhoto999/Envato
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O Reino Unido aprovou, nesta segunda-feira (15), a primeira vacina bivalente contra a covid-19. Desenvolvida pela farmacêutica norte-americana Moderna, o imunizante protege contra a versão original do coronavírus SARS-CoV-2 e contra a variante Ômicron (BA.1). A fórmula pode ser usada em pessoas com mais de 18 anos, como dose de reforço.

Para imunizar contra a covid-19, muitos países já adotavam a fórmula de mRNA (RNA mensageiro) da Moderna. Esta versão recém-aprovada é uma espécie de upgrade ou de versão turbinada. Isso porque ela deixou de ser monovalente — proteção contra uma única cepa — para se tornar bivalente.

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A estratégia de proteger contra diferentes cepas de um vírus com um único imunizante é normalmente relacionado com a vacinação contra a gripe (influenza). Distribuída no Sistema Único de Saúde (SUS), a vacina da gripe protege contra três tipos do vírus e, por isso, é considerada trivalente. Algumas fórmulas são tetravalentes. Todos os anos a fórmula é refeita.

Proteção contra a Ômicron e sua subvariantes

Durante os estudos clínicos, a Moderna observou que a nova vacina bivalente contra a a covid-19 gera uma boa resposta imune contra a cepa original do vírus — aquela identificada pela primeira vez em Wuhan, na China — e contra a variante Ômicron.

Além disso, foi possível observar que a fórmula também proporciona melhor imunidade contra as sublinhagens BA.4 e BA.5 da Ômicron — estas são as cepas predominantes no mundo. Nos estudos, os cientistas da Moderna concluíram que os participantes que receberam o reforço bivalente tinham níveis de anticorpos contra essas subvariantes que eram 1,69 vezes maiores do que aqueles que receberam o reforço original.

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Nova geração de vacinas contra a covid

“O vírus SARS-CoV-2 está evoluindo continuamente para escapar da imunidade fornecida pelas vacinas. Esta nova vacina bivalente representa o próximo passo no desenvolvimento de vacinas para combater o vírus, com sua capacidade de levar a uma resposta imune mais ampla do que a vacina original”, explicou o pesquisador Munir Pirmohamed, da Comissão de Medicamentos Humanos do Reino Unido, para o jornal The Guardian.

Após a decisão da Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde (MHRA), o Comitê Conjunto de Vacinação e Imunização do Reino Unido (JCVI) deve decidir se a nova versão da vacina da Moderna será usada (ou não) na próxima campanha de vacinação, prevista para o mês de setembro.

Fonte: The Guardian