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COVID | Carcaças de visons abatidos estão emergindo do solo

Por| Editado por Luciana Zaramela | 19 de Maio de 2021 às 15h20

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 Derek Naulls/Pixabay
Derek Naulls/Pixabay

Na Dinamarca, a COVID-19 se espalhou não somente em humanos, mas também em 289 fazendas, contaminando animais que vivem em cativeiro. Para evitar que o coronavírus sofresse alguma mutação, o país decidiu, em novembro do ano passado, abater milhões de visons que viviam nesses locais, que foram enterrados às pressas ou incinerados. Porém, as cerca de quatro milhões de carcaças começaram a emergir do solo, impulsionadas pelos gases que são emitidos durante a decomposição, obrigando o governo a tomar novas medidas.

Com esse acontecimento, a preocupação passou a ser a possibilidade de o vírus se espalhar entre outros animais, que podem se tornar novos hospedeiros, ou ainda de o lugar se tornar um ambiente repleto de infecções virais. Uma das regiões que serviram de túmulo para os bichos, inclusive, fica próxima a um lago disponível para nado, e outro perto de uma fonte de água potável. Segundo a imprensa local, as carcaças estão "saltando" da terra como em cenas de um filme de zumbis.

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O surgimento das carcaças na superfície começaram ainda em dezembro do ano passado, com os animais enterrados em apenas dois metros de profundidade, e a ameaça de contaminação das águas já era uma preocupação. A solução encontrada pelo governo, agora, é a de escavar as valas em que os visons estão enterrados, processo que começou já neste mês de maio, para que todas as carcaças sejam incineradas em 13 usinas de aquecimento central no mês de julho.

Visons infectados pela COVID-19, segundo especialistas, podem transmitir o SARS-CoV-2 para outros visons e também para humanos. Na época do abate, as autoridades da Dinamarca chegaram a anunciar que encontraram uma mutação no país, o que poderia prejudicar a eficácia da vacina, sendo esta, então, a justificativa do governo para o abate dos animais.

Fonte: IFL Science