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COVID-19 | Vacina da Oxford é forte e segura, segundo reitora da Unifesp

Por| 04 de Agosto de 2020 às 14h53

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Reprodução: Pixabay
Reprodução: Pixabay

Várias candidatas à vacina contra COVID-19 estão sendo testadas ao redor do mundo, protagonizando uma verdadeira corrida. Uma delas é desenvolvida pela universidade de Oxford, com direito a testes na Unifesp. Dito isso, nesta terça-feira (4), Soraya Smaili, reitora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), afirmou que a candidata a imunização é "muito forte" e segura, tem 'resultados promissores' e não induziu reações adversas nos participantes.

Durante entrevista à GloboNews, a reitora acrescentou que a Fiocruz tem capacidade de produzir as próprias doses da imunização, após a transferência de tecnologia: "A Fiocruz tem o preparo para fazer, tem capacidade para isso, profissionais habilitados. E, ao fazê-lo, ao receber essa tecnologia, ela terá condições de produzir, nas suas instalações, as doses necessárias para os próximos passos", declara.

Segundo Smaili, os primeiros voluntários dos testes foram vacinados, não houve reações adversas severas contra a imunização. Alguns relataram dor no local da injeção, mas foram orientados a tomar medicações simples para os sintomas.

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"Temos resultados promissores. Temos uma candidata a vacina que provavelmente terá muita segurança, além de ser uma candidata muito forte como vacina", conta durante a entrevista. "Nós já sabíamos das fases 1 e 2 quais seriam as reações esperadas após a aplicação. Algumas pessoas tiveram um pouco de dor no local da injeção, um pouco de dor de cabeça, de dor no corpo, tudo isso mais ou menos previsto", acrescenta a reitora. 
 
Os resultados das primeiras fases de testes da vacina foram divulgados há cerca de duas semanas por pesquisadores de Oxford. No Brasil, estão sendo realizados os testes da terceira e última fase — que consiste basicamente em um ensaio em larga escala (com milhares de indivíduos) que precisa fornecer uma avaliação definitiva da sua eficácia e segurança em maiores populações. Além disso, feita para prever eventos adversos e garantir a durabilidade da proteção. Apenas depois desta fase é que se pode fazer um registro sanitário.

Vacina de Oxford

No fim de junho, a Organização Mundial da Saúde (OMS) comentou que a ChAdOx1 nCoV-19, vacina produzida por Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, é a "mais avançada" do mundo "em termos de desenvolvimento. 

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Por sua vez, em 20 de julho, cientistas da Universidade de Oxford, no Reino Unido, anunciaram os resultados das duas primeiras fases de testes da imunização da candidata à vacina contra a COVID-19 que a universidade em questão está produzindo. Segundo esses resultados, a vacina é segura e induziu resposta imune no corpo dos voluntários.

No mundo, cerca de 200 outras vacinas são testadas para imunização contra a COVID-19. Incluindo muitas versões em produção na China. Sobre elas, a OMS afirmou que está em contato com essas fabricantes também para acompanhar o desenvolvimento de seus trabalhos.

Fonte: G1