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Coronavírus: Estados Unidos autorizam testes baseados em edição genética

Por| 07 de Maio de 2020 às 15h44

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Coronavírus: Estados Unidos autorizam testes baseados em edição genética
Coronavírus: Estados Unidos autorizam testes baseados em edição genética

Agência federal dos Estados Unidos, a Food and Drug Administration autorizou o primeiro teste para a COVID-19 que usa a tecnologia de edição genética conhecida como sistema CRISPR. Com a inovação, resultados que detectam a presença do novo coronavírus (SARS-CoV-2) ficam prontos em cerca de uma hora.

O novo teste tem potencial para ser muito útil na rápida identificação de pacientes infectados pelo coronavírus e, com capacidade para executar centenas de milhares de testes a cada dia, o controle das transmissões é facilitado. Nesse quesito, são os testes mais rápidos que podem ajudar em maior escala.

Embora esse teste só tenha sido autorizado para uso emergencial no contexto de uma pandemia e mais de 70 mil mortes em decorrência da infecção respiratória no território norte-americano, a liberação é um marco científico no país. Afinal, é a primeira vez que o FDA libera uma ferramenta, baseada no sistema CRISPR, para o uso em pacientes.

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Como funciona?

A partir do sistema CRISPR, os cientistas conseguem encontrar e cortar, de forma eficiente, qualquer sequência genética em uma amostra. Esse novo teste, criado pela empresa de biotecnologia Sherlock Biosciences, usa uma molécula que caça um gene do coronavírus SARS-CoV-2 em uma amostra do paciente. Então, se essa molécula encontra o gene para o qual está treinada, ela libera um sinal que o profissional responsável pelo exame pode detectar. Isso significa que o teste deu positivo.

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O método padrão (e mais adotado no mundo) para o teste COVID-19, conhecido como PCR, também procura pequenos fragmentos do gene do vírus nas amostras coletadas do paciente. No entanto, esse método é mais lento. Diferente do novo teste aprovado pela FDA, que sé relativamente rápido e demanda apenas equipamentos básicos, normalmente, encontrados na maioria dos laboratórios.

Além desse teste CRISPR, a empresa também estuda a criação de um teste portátil, semelhante ao de um teste de gravidez feito em casa, que utiliza a mesma técnica, baseada em reagentes.

Em um comunicado à imprensa, a Sherlock Biosciences afirma trabalhar na produção e distribuição dos testes aprovados o mais rápido o possível para atingir o grande público. Além dela, dois outros grupos de farmacêuticas estudam o desenvolvimento de testes baseados em CRISPR.

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Fonte: The Verge e Sherlock Biosciences