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Coronavac | Vacina contra a COVID-19 amplia testes no BR (e inclui idosos)

Por| 26 de Setembro de 2020 às 12h00

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Divulgação/Governo de São paulo
Divulgação/Governo de São paulo

Para verificar segurança e eficácia, testes em humanos de potenciais vacinas contra a COVID-19 não param de ser estendido. Agora, com autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o governo de São Paulo ampliará de 9 mil para 13 mil o número de voluntários que serão testados na pesquisa com a vacina Coronavac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, contra o novo coronavírus (SARS-CoV-2).

Além da ampliação de voluntários no estudo na última e terceira fase antes da aprovação do imunizante, mais quatro centros de pesquisa brasileiros participarão da iniciativa coordenada pelo Instituto Butantan, em São Paulo. Devem ser incluídos, no estudo clínico, voluntários das cidades de Barretos (SP), Pelotas (RS), Cuiabá (MT) e Campo Grande (MS).

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Anteriormente, os testes da Coronavac já eram realizados em 9 mil voluntários, envolvidos com a área da saúde, de 12 centros de pesquisas de São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná.

Quem pode ser voluntário da vacina contra COVID-19?

Os voluntários do estudo clínico com a Coronavac ainda devem ser profissionais da área da saúde que estejam trabalhando no atendimento de pacientes com a COVID-19. Entretanto, poderão se candidatar para a fase 3, agora, pessoas que já tiveram infecção prévia pelo novo coronavírus.

Outra mudança significativa é que poderão ser voluntárias pessoas com mais de 60 — grupo até então impedido de participar do estudo clínico. As restrições de participação permanecem para mulheres grávidas e para pessoas que apresentem doenças instáveis ou que precisem de medicações que alterem a resposta imune.

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Próximos passos

A expectativa é que a Fase 3 de testes já apresente os resultados preliminares na segunda quinzena de outubro. Caso essa fase de testes comprove a eficácia da vacina, o governo de São Paulo espera ser possível iniciar a vacinação de moradores do estado ainda em dezembro deste ano. Para isso, será necessária uma autorização de uso emergencial da fórmula pela Anvisa.

A vacina inativada — que contém apenas fragmentos do coronavírus "mortos" — é aplicada em duas doses para que se obtenha a produção de anticorpos necessária para se evitar a infecção do vírus da COVID-19. No entanto, não são todos os voluntários da pesquisa que receberão o imunizante. Isso porque metade das pessoas receberá um placebo, ou seja, uma substância inócua. Afinal, se trata de um estudo randomizado duplo-cego.

Fonte: Agência Brasil