Publicidade
Economize: canal oficial do CT Ofertas no WhatsApp Entrar

CoronaVac apresenta 50,7% de eficácia e protege contra variantes, diz estudo

Por| Editado por Luciana Zaramela | 12 de Abril de 2021 às 17h25

Link copiado!

alexstand/Envato
alexstand/Envato

A semana começou com novas informações a respeito da CoronaVac, a vacina contra a COVID-19 produzida em parceria entre a Sinovac e o Instituto Butantan. Isso porque nesta segunda-feira (12), um estudo ainda não revisado por pares apontou uma eficácia de 50,7% para casos sintomáticos, chegando a 62,3% de eficácia sob um intervalo superior a 14 dias entre as duas doses. Além disso, o estudo aponta que a vacina protege contra as variantes P.1 (de Manaus) e P.2 (Rio de Janeiro).

Realizado entre os dias 21 de julho e 16 de dezembro de 2020, o estudo contou com 12.396 participantes voluntários de 16 centros de pesquisa no Brasil. Os voluntários receberam ao menos uma dose da vacina ou placebo. Desse total, houve 9.823 participantes que receberam as duas doses.

O que acontece é que, em janeiro, o Butantan compartilhou mais detalhes sobre os estudos, e apontou que a eficácia da vacina girava em torno de 50,38%. Em outras palavras, as pessoas vacinadas com a CoronaVac, durante o estudo clínico, tiveram 50,4% menos chances de contrair a COVID-19, seja ela de forma assintomática, muito leve, leve, moderada ou grave.

Continua após a publicidade

No novo estudo, a vacina tem uma eficácia entre 83,7% e 100% para os casos que requerem assistência médica, superando o que o governo paulista havia anunciado anteriormente de eficácia para casos moderados: em torno de 77,96%.

“Esse estudo corrobora o que já havíamos anunciado há cerca de três meses e nos dão ainda mais segurança sobre a efetiva proteção que a vacina do Butantan proporciona. Não resta nenhuma sombra de dúvida sobre a qualidade do imunizante”, afirmou Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, em comunicado.

"Resultados confirmam o que já sabíamos, eficácia de 50,7% para casos leves, 83,7% para moderados. A novidade — muito bem-vinda — é o aumento da eficácia com maior espaçamento entre doses (62,3%), o que junto com uma análise de imunogenicidade em idosos que também aumenta com intervalo maior, sugere que um intervalo de 28 dias pode ser adotado. Outro ponto legal é a cobertura das variantes, funciona bem em todas, como esperado para uma vacina inativada", compartilha a bióloga Natalia Pasternak em seu perfil no Twitter:

Continua após a publicidade

Fonte: Agência Brasil