Publicidade
Economize: canal oficial do CT Ofertas no WhatsApp Entrar

Como saber se estou com febre se não tenho termômetro?

Por| Editado por Luciana Zaramela | 06 de Agosto de 2022 às 10h00

Link copiado!

Prostock-studio/Envato
Prostock-studio/Envato

A febre é um sintoma bastante comum e está associado com diferentes doenças, como um caso de gripe, de covid-19 ou de dengue. Para medir a temperatura, o mais comum é recorrer ao uso do termômetro digital, com ou sem Infravermelho. Só que, às vezes, não temos este tipo de dispositivo disponível.

Nesses casos, é possível estimar se alguém está com febre ou não a partir de outros sinais, como a presença de calafrios. Alguns métodos alternativos ao termômetro, como a sensibilidade do próprio corpo humano, podem ser usados para a medição, mesmo que sejam menos confiáveis.

Continua após a publicidade

Só que é preciso lembrar que estas possíveis alternativas, em um momento de urgência, não são consideradas oficiais e nem seguras. Em caso de dúvidas, o ideal é sempre buscar por atendimento médico, ainda mais quando o mal-estar — causado pela suposta febre — é intenso e debilitante. Consumo de água para manter o corpo hidratado é recomendado.

Febre é considerada a partir de qual temperatura?

Antes de seguirmos, vale explicar que a febre não é uma doença em si. Na verdade, é uma resposta do organismo contra algum invasor, como um vírus ou uma bactéria. A elevação da temperatura corporal é uma estratégia de defesa do sistema imunológico e, na maioria das vezes, não deve ser considerada como algum ruim.

O problema maior está quando a temperatura começa a subir demais, ou seja, quando a febre é considerada alta. A seguir, confira as diferentes classificações para a temperatura corporal:

Continua após a publicidade
  • Febrícula: esta ocorre quando a temperatura corporal está entre 37,3 ℃ e 37,8 ℃;
  • Febre: acontece quando a temperatura ultrapassou os 37,8 ℃;
  • Febre alta: a condição é considerada a partir dos 39 ℃.

Como saber se estou com febre sem termômetro?

Para ter certeza de que se está com febre, a única maneira é medir a sua temperatura com um termômetro, explica o médico e imunologista David Erstein para a revista Women's Health. No entanto, Erstein lista três principais dicas que podem auxiliar, quando não se tem o dispositivo por perto:

Continua após a publicidade

Observe os sinais do seu corpo

O primeiro conselho é observar o seu corpo. Isso porque é, muito provável, que você já tenha tido febre em outros momentos de sua vida, então, é relativamente comum estarmos familiarizados com as sensações que ela nos causa.

Inclusive, Erstein lembra que normalmente a febre está acompanhada das seguintes condições:

  • Calafrios;
  • Calor inexplicável;
  • Suores noturnos;
  • Desidratação;
  • Fadiga (fraqueza);
  • Dores inexplicáveis.
Continua após a publicidade

Você está corado?

Pensando na febre, Erstein destaca um indicador ainda mais específico: o rosto corado. Quando a febre está alta, é normal que o rosto fique avermelhado e com um aspecto mais abatido, explica o médico. Para checar, basta se olhar no espelho.

Peça para alguém verificar sua temperatura

Continua após a publicidade

Outra forma de buscar indícios de que esteja (ou não) com febre é pedir para alguém sentir a temperatura de sua testa. “Se outra pessoa sentir sua testa e ela estiver quente, você provavelmente está com febre”, comenta Erstein.

Aqui, o médico explica que não faz sentido tentar medir a própria temperatura, já que, naquele momento, a temperatura de todo o corpo estará febril e, por isso, será muito difícil sentir essa alteração. Afinal, o referencial do "normal" não existe.

A chance da pessoa acertar a temperatura é boa?

A precisão de uma pessoa descobrir sozinha se está realmente com febre, dependerá da sua boa capacidade de observação e de autoconhecimento. Em um estudo feito em um hospital na Índia, apenas 58% dos pacientes que relatavam estar com febre, de fato, estavam com a temperatura mais elevada que o normal. A pesquisa foi publicada na revista científica Tropical Medicine and International Health.

Continua após a publicidade

Fonte: Mayo ClinicWomen's Health e Tropical Medicine and International Health