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Como funciona o balão gástrico engolível que acaba de chegar ao Brasil?

Por| Editado por Luciana Zaramela | 21 de Março de 2023 às 17h41

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LunaKate/Envato
LunaKate/Envato

Dentre os artifícios utilizados na luta contra a obesidade, há o balão gástrico engolível, que agora se torna uma possibilidade para os brasileiros. Aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o item já começou a ser oferecido por algumas clínicas médicas. A ideia é reduzir o excesso de peso por um método menos invasivo.

Originalmente, o balão gástrico é colcoado através de um procedimento no qual o médico insere um tubo fino carregado com o balão pela garganta até o estômago. Em seguida, o profissional insere um endoscópio, um tubo flexível com uma câmera acoplada. A câmera permite ver o balão enquanto o médico preenche com uma solução salina.

O balão intragástrico pode fazer o paciente se sentir mais cheio mais rápido do que normalmente ao comer, o que geralmente significa que comerá menos. Uma das razões pode ser que o item diminui o tempo que leva para esvaziar o estômago, mas outra teoria é que o balão também altera os níveis de hormônios que controlam o apetite.

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Em todo o caso, os médicos afirmam que a quantidade de peso que um paciente perde também depende de quanto ele muda os hábitos de vida, incluindo dieta e exercícios.

O que é o balão gástrico engolível?

Já o balão gástrico Elipse, também conhecido como balão gástrico deglutível ou balão gástrico engolível, é engolido em forma de comprimido e expelido naturalmente meses depois. Com isso, não há necessidade de ficar no hospital para este procedimento, não há a necessidade de anestesia. É bem menos invasivo.

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É possível colocar um novo balão gástrico engolível após a eliminação do primeiro, mas os especialistas recomendam aguardar pelo menos dois meses para isso, e alertam que a eficácia no segundo balão é menor, em comparação com o primeiro.

Fonte: National Library of Medicine, Estadão, Mayo Clinic