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Como é a escova de dentes perfeita? Estudo da USP aponta requisitos

Por| Editado por Luciana Zaramela | 27 de Março de 2023 às 18h19

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FabrikaPhoto/Envato
FabrikaPhoto/Envato

Como é a escova de dentes perfeita? Um estudo da USP avaliou 345 modelos diferentes e trouxe à tona as exigências básicas para fornecer segurança e não prejudicar a saúde: cabo reto e achatado, cabeça pequena (compatível com a idade do usuário), 18 tufos (contendo 80 cerdas em cada um).

O estudo investigou 29 artigos sobre o tema, e envolveu a criação de um protocolo para avaliar as escovas. Nas análises macroscópicas, em que foram examinados o formato do cabo e o da cabeça, mais de 70% dos instrumentos foram considerados adequados ao uso. No entanto, no que diz respeito ao número total de cerdas, 63,5% estavam inadequados.

Mas a análise também contou com observações microscópicas, o que permitiu perceber que, quando as pontas das cerdas e ausência de dilaceramentos foram avaliadas, 82% das escovas tiveram reprovação. Ao chegar nesse número, os pesquisadores comentam que foi um resultado surpreendentemente negativo.

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A equipe da USP procurou a Anvisa para comentar sobre essa questão, e a agência informou, em nota, que “a RDC n. 640, de 2022, é a norma atual que estabelece os requisitos técnicos para a regularização de produtos de higiene pessoal descartáveis destinados ao asseio corporal, incluindo escovas e hastes para higiene bucal, fios e fitas dentais.”

A Anvisa ainda diz que, “embora não ocorra análise prévia, é realizada a verificação contínua dos produtos por meio de amostragem, considerando ainda denúncias e atendimento de demandas específicas, as quais podem resultar em pedidos de adequação ou cancelamento da notificação, em caso de irregularidades."

A nota da agência se encerra com a alegação de que, "a depender do risco da irregularidade, a área de fiscalização pode, ainda, determinar a adoção de medidas cautelares/preventivas. Neste sentido, os resultados do estudo conduzido pela USP serão avaliados [pela própria Anvisa]”.

Fonte: Jornal da USP